Nação Soberana,
Mais uma derrota e, outra vez - correndo o risco de ser redundante -, a torcida do São Paulo volta pra casa (ou permanece nela) frustrado com esta situação. O time não consegue embalar, não consegue manter um nível. A oscilação, sempre constante, agora está mais pra péssimo do que pra regular ou mediana.
Entra técnico, sai técnico, tira jogador, trouxe jogador no início do ano, libera mais outros e não traz mais ninguém. A janela de transferências fechou e o São Paulo, vergonhosamente, não trouxe ninguém. Tolói não conta, já que estamos falando de transferências internacionais. O elenco permanecerá reduzido e sem forças para brigar por título.
Nesta quarta, perdemos para o Atlético-GO. Com todo o respeito ao time, mas o Atl-GO é uma equipe extremamente fraca tática e tecnicamente. Saiu do primeiro tempo com um placar arrasador de 4x1 em cima do São Paulo. Papéis completamente invertidos. Ano passado não foi diferente: 3x0. Derrota que decretou a demissão de Adilson Batista.
O que há de mudanças para se fazer no São Paulo? Falar de mudar diretoria eu já considero algo completamente utópico. O São Paulo está sofrendo com alguma coisa estranha em seus bastidores e ninguém consegue, sequer, imaginar o que seja. Porque, por mais que o elenco seja reduzido, não é um elenco fraco para que jogue vergonhosamente desta forma. O São Paulo tem um elenco pra bater de frente com os principais times da série A. Mas está apanhando de cachorro morto.
Muitos torcedores São Paulinos já nem tem medo de não ver o (outrora) Maior do Mundo na Libertadores de 2013. Tem medo de não ver o São Paulo na primeira divisão no próximo ano. A preocupação é justa e necessária. Embora eu não acredita que o time venha a cair para a série B, o futebol apresentado causa realmente uma preocupação grande.
Próximo jogo é contra o Flamengo. Embora também seja um time bastante fraco, os jogadores são mais dedicados e com raça. Ano passado, na estréia de Luís Fabiano, o São Paulo perdeu. Por quanto tempo o Tricolor irá manter este roteiro?
A coisa tá feia. Mais do que isso: também está estranha e esquisita.
Saudações Soberanas.
M. Rangel