Era uma vez uma seleção desacreditada, de técnico novo, sem time formado, sem jogada, sem nada. Essa seleção ia disputar a Copa das Confederações e, para muitos, por ter caído no grupo da morte, não iria nem passar de fase. Mas, graças a Deus, isso é futebol e não matemática. É tetra!
Em meio aos protestos no país, o torcedor foi ao estádio, deu um show nas arquibancadas, emocionou com o hino - ou vai falar que não se arrepiou com ele cantado à capela? - abraçou a seleção e teve resultado com o bom futebol jogado, fato que devolveu o orgulho ao povo e reacendeu o sentimento patriota, que teve seu ápice ontem (30) com o título conquistado.
Ontem (30), tirando o erro de marcação na bola que o David Luiz salvou em cima da linha, o Brasil foi perfeito. A seleção deu uma aula de marcação, não deixando a Espanha impor seu toque de bola e, quando atacou, foi muito eficiente, marcando 3 vezes mesmo com poucas chances claras de gol.
O título veio de forma mágica, onde botamos a melhor seleção do mundo no bolso e nem o mais otimista imaginaria o domínio obtido. Temos sim que comemorar, mas, após a euforia, não podemos entrar no oba oba de achar que tudo está perfeito e nada tem que melhorar. Tem e muito!
Uma coisa que não podemos fazer e desvalorizar o título achando que o jogo foi comprado. Sinceramente, você acha que os espanhóis, mesmo ganhando milhões, se venderiam e deixariam de se afirmar como maior seleção da atualidade e conquistar o único título que eles não têm por causa de dinheiro? Se você realmente acha isso, por favor, nunca mais veja futebol.
E antes de terminar, você, que secou, torceu contra ou ficou puto com o título do Brasil, aquele abraço!
PS: reconheço e peço desculpa pelo texto extremamente ufanista, mas, diga-se de passagem, foi válido.
Por: Matheus Leal
Twitter: @matheusleal1
