30 de out. de 2013

Teoria da Panelinha

          Existe uma coisa que dificulta muito para os bons jogadores entrarem para um time, enquanto vemos um futebol terrível. O empresário. É ele quem o bota na mídia e nos clubes, e mesmo que você não dê certo ainda tem chance de ficar encostado numa série B, e ser convocado para um de A, ou até mesmo ir a um futebol Árabe, como uma falsa promessa. Na seleção brasileira vemos basicamente a mesma coisa. Todos os jogadores da seleção tem qualidade e merecimento para vestir aquela camisa, mas, existem melhores. Todos sabem que Kaká será convocado para a Copa, não sou contra. Na seleção brasileira não existe ninguém que faça a sua função e colocam o Oscar para improvisar. Mas existem melhores do que Kaká para ocupar aquele lugar. Phillipe Coutinho é o camisa 10 do Liverpool, saiu do Brasil com 18 anos, do Vasco para o Internacional, não se firmou, parou num gigante inglês em uma má fase e agora, carrega o clube pelas costas. Sem dúvida é o principal jogador e Felipão ainda não deu nenhuma oportunidade, nunca. Phillipe só tem passagem pela seleção de base, e mesmo agora não teve oportunidade. Porque será:? Seria a famosa "Teoria da Panelinha" que é conhecida em todos os clubes, quando os dirigentes optam por botar jogadores com mais moral e bons empresários do que jogadores que realmente estão jogando bem. Kaká jogará a Copa do Mundo, enquanto Phillipe Coutinho irá ficar assistindo em casa, sabendo que merecia estar com aquele grupo. É por isso que eu entendo Diego Costa, foi uma injustiça, o que fizeram com ele. Só o chamaram quando a Espanha o quis (antes ele tinha jogado dois amistosos, em que ficou em campo por menos de 45 minutos).

          Agora, a panelinha aumenta e volta a ser o que era antes. No lugar de Diego Costa (que disse não a seleção brasileira) pode ser convocado um "filho da CBF" e não menos coincidente, um dos "garotos de Galvão." Robinho será testado. Mesmo tendo jogadores melhores. Enquanto isso, o Brasil vai perdendo mais jogadores para outras seleções. Jogadores que saíram cedo dos seus clubes brasileiros, foram para a Europa e nunca tiverem oportunidade na seleção de seu país. O maior exemplo é o meia do Bayer de Munique, Thiago Alcântara, que foi para Espanha, sem receber qualquer oportunidade de vestir a camisa brasileira.