A atual temporada em seu início era animadora para a equipe carioca. Voltando a disputar a Libertadores após 18 anos longe da competição continental, mesmo sem contar com seu principal astro na temporada de 2013, Clarence Seedorf, os botafoguenses tinham boas perspectivas para a competição. Porém, todo esse ânimo veio a baixo logo no Campeonato Carioca. Fazendo sua pior campanha na história da competição, o alvinegro terminou em 9º entre 16 participantes, com apenas 4 vitórias em 15 jogos.
Mesmo com o mau desempenho no estadual, o bom início de Libertadores voltou a deixar esperançosa a torcida, que teve nova decepção ao ver a equipe ser eliminada ainda na primeira fase e tendo nos primeiros seis meses de 2014, um dos piores momentos de sua história.
No Brasileirão, desde o início já foi ficando evidente pelo que o Botafogo iria brigar dentro do campeonato, ou melhor, contra o que: o rebaixamento. Com um péssimo desempenho, que até aqui deixa o time de General Severiano na 18ª posição, com apenas 9 vitórias em 32 jogos, os cariocas ainda foram eliminados de forma humilhante para o Santos, nas quartas de final da Copa do Brasil, competição em que já iniciou classificado para as oitavas de final por disputa a Copa Libertadores.
Em meio a isso tudo talvez o maior marco de toda essa situação botafogunse. A inexplicável demissão de quatro dos principais jogadores da equipe. Bolívar, Edílson, Julio César e Emerson Sheik foram afastados da equipe no início de outubro, sem ter ao menos um motivo evidente, o que abalou de vez as estruturas do elenco e deu a maior de todas demonstrações do quanto o time vem sendo mal adminstrado.
Ainda há chances de escapar do rebaixamento, contudo, com a atual situação do clube o torcedor não tem muitas esperanças.
Ainda há chances de escapar do rebaixamento, contudo, com a atual situação do clube o torcedor não tem muitas esperanças.
Torcedor que se sente desrespeitado e envergonhado, não de sua equipe, mas sim de seus dirigentes, que parecem não enxergar o tamanho do clube que estão a frente, e tratam um campeão brasileiro como uma equipe amadora. Se há males que vem para o bem, os botafoguenses esperam que caso o pior aconteça que isso faça o clube ressurgir e voltar a ser o poderoso Botafogo que já encantou tantos amantes do futebol.
João Pedro Almeida
João Pedro Almeida