A segunda fase da competição será aberta no próximo sábado, com os duelos entre Alemanha e Suécia e China e Camarões. No domingo segue a programação com a partida das brasileiras. As comandadas de Vadão enfrentam a Austrália, enquanto França e Coreia do Sul e Canadá e Suiça também brigam por uma vaga nas quartas de final.
Na segunda-feira é a vez do duelo entre as europeias da Noruega e da Inglaterra, e do confronto das Américas entre Estados Unidos e Colômbia. Fechando a fase oitavas de final, na terça-feira, Japão e Holanda se enfrentam, em jogo que poderá definir o adversário do Brasil, caso as brasileiras avancem.
A primeira fase foi bastante disputada, tanto que apenas Japão e Brasil venceram seus três jogos iniciais. As favoritas, alemãs e as norte-americanas não chegaram a passar grandes dificuldades mas tiveram ao menos um jogo sem vitória, além das anfitriãs canadenses, que precisaram brigar até o fim para se garantir na próxima fase. Aliás, as norte-americanas foram a grande surpresa negativa desta fase inicial. Não apresentando um futebol convincente, ficaram apenas no empate com a Suécia e venceram pelo placar mínimo a frágil seleção nigeriana.
Por outro lado, algumas seleções renderam bem mais do que o esperado. Camarões, que ainda não havia participado da competição desde seu início, venceu dois de seus três jogos e garantiu sua vaga apresentando um belo futebol. Já a Coreia do Sul não encantou, mas mesmo estando no grupo brasileiro, ao vencer sua primeira partida na história do Mundial, se classificou as oitavas de final. A Austrália, apesar já não ser considerada uma surpresa, realizou boas partidas, inclusive quando foi derrotada pelos Estados Unidos, e vem forte para a fase seguinte, onde enfrenta a seleção canarinho e espera continuar surpreendendo.
A promessa é de bons duelos nesta fase de oitavas de final, com destaque para Noruega e Inglaterra, porém, os possíveis confrontos de quartas de final é que acirram os ânimos. Brasil e Japão, Noruega e Canadá e França e Alemanha poderão se encontrar logo na próxima fase, o que faz com que assim como foi a última edição entre os homens, essa edição do Mundial Feminino também possa se tornar a “Copa das Copas”.
João Pedro Almeida
