- Maior rival? Qual? Porque você não disse o nome, né? Eu sinceramente não sei. Até porque não vejo ninguém com a grandeza do Flamengo. A diferença é imensa. Vou para casa, pesquisar sobre e te respondo amanhã - provocou.
E não parou por aí, pois ele ainda aprontou mais uma no final da entrevista. Confira tudo no vídeo abaixo.
Já nesta sexta-feira, Emerson Sheik deu nova entrevista. Dessa vez exclusiva para o portal Globo Esporte e polemizou mais uma vez. Ao ser perguntado sobre sua infância como torcedor do Vasco, o jogador disse que isso não passa de uma brincadeira do amigo Edmundo.
- Isso é coisa do Edmundo. Ele é muito sacana. Meu pai era vascaíno, mas ele se separou da minha mãe quando eu tinha três para quatro anos. Não deu nem tempo de ele me induzir a ser Vasco. Eu não vou provocar, né? Ou vou provocar (o Vasco). Isso corre aqui, minha história condiz com a do Flamengo. Eu sou vencedor (risos). - explicou.
Principais trechos da entrevista ao GE:
O colunista Léo Dias, de "O Dia", disse que você e Guerrero não se dão bem. Procede?
(risos) Não deveria nem responder porque isso é um absurdo, mas vou responder em função de tudo que está acontecendo com ele (Guerrero), pelo sucesso dele. Léo Dias, você é meu amigo, tá? Fecha! (Guerrero) É um cara extremamente do bem, que trabalha para caramba, cara amigo. Fiquei com ele no Corinthians quase três anos e meio. É um cara querido por todo mundo, e não estou falando de diretoria, comissão técnica e jogadores. Os funcionários também (gostam de Guerrero). Ele merece muito mais. Além de ser um craque, é muito do bem, merece mesmo. Não tenho muito o que falar. A gente é "brother" para caramba. Então não tem história, pergunta para ele. Nunca tive problema nem nada. Só quero fazer meu negocinho ali, só quero ganhar. Que tudo fique para ele. Ele merece para caramba, e a música dele é irada.
O que acontece com o futebol brasileiro? Está atrasado? O Brasil perdeu na Copa do Mundo e na Copa América. É problema de geração não tão boa, não há avanços táticos?
Acompanho, sim, essa confusão toda que vem acontecendo. De tudo que escuto, há uma palavra que talvez resuma essa confusão toda que vem sendo o nosso futebol, também não sei se a geração ajuda muito. Planejamento é algo que falta há muitos anos. A seleção brasileira pagou por isso e por situações que são mais difíceis de entender. É uma pena para nós, que estamos envolvidos com futebol, vermos tanto vagabundo roubando, tanta gente errada... Quem perde é o povo brasileiro, porque é a nossa paixão, os atletas... O país do futebol talvez não seja mais o país do futebol. Isso não é por conta dos atletas, mas por conta desse bando de vagabundos que atrapalha. Se eu começar a falar, vai dar m... Mas é feio de se ver.
A CBF ainda é uma vergonha?
É uma vergonha muito grande para todos nós, não só os atletas, mas para todo o povo brasileiro.
E o Brasil: é uma vergonha?
Acho que o Brasil não é uma vergonha. Por tudo que a gente escuta e vê, talvez um pedaço de Brasília seja uma vergonha. Os nossos políticos não têm aprovação, se envolvem em escândalos, tirando saúde, educação e dinheiro de quem precisa. Mas só vamos falar, não tem perspectiva de mudança porque eles gostam de roubar.
O Fluminense é o time que você mais gosta de vencer?
Gosto também de ganhar do Vasco. Do Fluminense eu não tenho nada contra a instituição. Sou contra, sim, os torcedores ignorantes que procuraram não enxergar a verdade. Eu sou contra a pessoa que me fez mal naquele momento. Posteriormente me fez muito bem, porque o clube não tinha estrutura para montar uma equipe competitiva para conquistar o que conquistei. Não tinha nem campo para treinar direito. A gente treinava naquele curral lá, que é a Laranjeiras. Acabei indo para um clube que me deu estrutura para trabalhar e lá ganhei Brasileiro, Libertadores, Mundial, Recopa, Paulista. Ganhei tudo.
Gosto também de ganhar do Vasco. Do Fluminense eu não tenho nada contra a instituição. Sou contra, sim, os torcedores ignorantes que procuraram não enxergar a verdade. Eu sou contra a pessoa que me fez mal naquele momento. Posteriormente me fez muito bem, porque o clube não tinha estrutura para montar uma equipe competitiva para conquistar o que conquistei. Não tinha nem campo para treinar direito. A gente treinava naquele curral lá, que é a Laranjeiras. Acabei indo para um clube que me deu estrutura para trabalhar e lá ganhei Brasileiro, Libertadores, Mundial, Recopa, Paulista. Ganhei tudo.
A pessoa é o Peter (Siemsen, presidente do Fluminense)?
Me refiro ao presidente, já falei isso inúmeras vezes. Foi ele que me chamou e ele que me expulsou do clube de uma maneira muito desrespeitosa, uma vez que tinha feito um gol que deu título (Brasileiro) ao clube depois de 26 anos. Não tem o meu respeito.
Me refiro ao presidente, já falei isso inúmeras vezes. Foi ele que me chamou e ele que me expulsou do clube de uma maneira muito desrespeitosa, uma vez que tinha feito um gol que deu título (Brasileiro) ao clube depois de 26 anos. Não tem o meu respeito.
Você disse que ele te fez bem indiretamente, pois acabou indo para o Corinthians. Depois do sucesso lá, vários títulos e com a idade avançada, imaginava que um retorno à Gávea ainda iria acontecer?
Eu sempre deixei claro o meu desejo de voltar para cá. Esse meu negócio com o torcedor do Flamengo é muito louco. Não sei se tem a ver com periferia, favela. Não sei se eles me veem em campo e pensam: "Pô, acho que em campo eu faria o que esse cara está fazendo". Esse é meu estilo, não tem tempo ruim. É "tiro, porrada e bomba", como a gente costuma dizer. E a identificação foi incrível, veio título carioca e brasileiro, o que marca. Tenho 36 anos, bem realizado, então jogo aqui por amor e prazer.
Eu sempre deixei claro o meu desejo de voltar para cá. Esse meu negócio com o torcedor do Flamengo é muito louco. Não sei se tem a ver com periferia, favela. Não sei se eles me veem em campo e pensam: "Pô, acho que em campo eu faria o que esse cara está fazendo". Esse é meu estilo, não tem tempo ruim. É "tiro, porrada e bomba", como a gente costuma dizer. E a identificação foi incrível, veio título carioca e brasileiro, o que marca. Tenho 36 anos, bem realizado, então jogo aqui por amor e prazer.