10 de abr. de 2014

Foi sofrido, mas não foi Flamengo


Flamengo, Libertadores, Maracanã lotado, necessidade da vitória, classificação em jogo e um time mexicano do outro lado. Os personagens foram os mesmos. O final também. Eliminados, de novo.

Quando a esperança da vitória, no jogo mais importante do ano, está nos pés de Negueba e Nixon é porque algo está muito errado. A camisa joga, desde que dentro dela tenha alguém que saiba jogar.

Faltou time, elenco, treinador, técnica e gás. O último, inclusive, pelo uso incorreto dos titulares no Carioca. Raça não, torcida. Eles correram e lutaram. Muito. Porém, em vão.

Jayme de Almeida, visivelmente, não é técnico para uma equipe tão grande como o Flamengo. Fraco e passivo. Rendeu no ano passado apenas porque o time e a torcida o abraçaram após a saída do Mano. Vide Andrade. Mas não dá. Agradece e manda de volta para a base. É melhor e mais bonito. Para ambos.

Com a eliminação precoce, as carências do time ficaram mais evidentes do que nunca. O elenco precisa de reforços em quase todas as posições. Afinal, outros campeonatos estão para começar e o ano não termina em abril. Além disso, nada melhor que um título para amenizar a dor de um vexame. "Levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima."

Por: Matheus Leal
Twitter: @matheusleal1