20 de jun. de 2014

A raça que a Europa não tem

O Uruguai entrou em campo ontem após perder para Costa Rica num grupo que tem Itália e Inglaterra. Perdeu pra seleção mais fraca do grupo, na estreia e acabou ficando desacreditada pelos torcedores. A Inglaterra tinha perdido para a melhor do grupo e precisava vencer um desacreditado Uruguai e depois a fraca Costa Rica.
Num futebol onde nomes e números são o que definem um time, a raça, a vontade de vencer é o que sobra. A frieza e a razão da Inglaterra passarão longe da raça e da fé do Uruguai. A seleção que tem um histórico guerreiro dentro de campo venceu a Inglaterra e pode sim se classificar, precisando de um empate com a Itália, se a mesma vencer Costa Rica.
Quem não se lembra da mão salvadora de Suarez que levou a Celeste para a semifinal de uma Copa do Mundo, em 2010, depois de tantos anos. Quem não se lembra da cavadinha de um maluco atacante do Botafogo, em uma Copa do Mundo, decidindo em um pênalti a classificaçao do time. A disposição de Pereira querendo ficar em campo, mesmo que machucado. O futebol não é justo, nem racional. Uruguai poderia ter lutado da mesma forma que lutou ontem e ser eliminada, mas a raça de um time Sul-Americano sempre vai falar mais alto que a frieza de uma seleção Européia.