De um lado o líder do campeonato, do outro um time brigando para não cair
O Campeonato Paranaense chega à sua fase de mata-mata e a
dupla Atletiba vive uma situação inversa nesse inicio de ano. Enquanto uma
equipe se encontra na ponta da tabela brigando pelo título, o seu rival briga
no torneio da morte para não cair.
O Coritiba tem um inicio de ano dentro do esperado, líder da
primeira fase do Campeonato Paranaense, garantiu sua classificação paras
quartas de final sem grandes problemas e como favorito. O time ainda está em
formação, com uma zaga segura e um ataque que ta fazendo sua parte. O maior problema do Coxa vem
sendo seu meio-campo que ainda não se encaixou como o planejado. A falta de um
meia de ligação é clara, e a diretoria trabalha atrás de uma posição que está
ficando extinta no futebol brasileiro. O Coritiba é um time correto
teoricamente, mas é um ponto de interrogação para disputa do Campeonato Brasileiro,
um elenco limitado, mas equilibrado que tenta se encaixar com suas peças mas que sabe que para brigar por algo no Brasileiro precisa muito mais do que um time de onze jogadores razoáveis, precisa de um elenco.
Um inicio de ano pífio, assim que podemos definir esse
começo de temporada do Atlético-PR. O Furacão começou a disputa do Paranaense com sua equipe sub-23. Com um futebol de
péssima qualidade e de pouco aproveitamento a garotada não estava satisfazendo
o torcedor. Com a volta
do time principal da pré-temporada, o Rubro-Negro resolveu jogar o Paranaense
com seu time principal, para a alegria da torcida. A alegria que durou pouco, em
seis partidas disputadas, a equipe principal só venceu uma, contra o lanterna. Com
isso o Atlético vai disputar o torneio da Morte que rebaixa três times e só um escapa. O Atlético precisa
de reforços urgentes, o time vendeu seus principais jogadores ano passado e não
contratou nenhum a altura, time muito fraco tecnicamente, sem um meio-campo de
qualidade, uma zaga muito fraca e um ataque mediano que falta entrosamento. O
caminho do Atlético vem sendo rumo ao abismo, e para sair dele só tem uma
solução, reforçar.