No primeiro confronto, a equipe tricolor se comportou como todos imaginavam e queriam, se impondo, buscando o gol e, com aquele drama de Libertadores, venceu a partida por 1x0. Vantagem essa comemorada por muitos. Mas não pelo capitão Rogério Ceni. A experiência falava mais alto: " [...] é preciso esquecer esse confronto e jogar lá de igual para igual. Essa vantagem não nos garante nada." E, como todos já previam, o confronto foi dificílimo para a equipe paulista. Se segurou até onde pode mas, sofreu o gol e a partida teria de ser definida nos pênaltis.
Ah, amigo.. aguenta coração! Pênalti é aquela velha sensação que nenhum torcedor consegue descrever. Mesmo com o agigantar-se de Rogério Ceni nas penalidades, somente isso não foi suficiente. A falta de capacidade psicológica ou física, culminaram na temida eliminação do tricolor da Taça Libertadores. A mais sonhada, talvez, por nós, justamente, por se tratar da última do nosso ídolo.
Hoje, falar desse confronto, é saber que, eternamente, iremos recordá-lo com a sensação de: "era a última chance do Ceni, por que tinha que terminar assim?"; é saber que, mesmo com a derrota, ela não é capaz de, minimamente, levantar qualquer dúvida quanto à atuação do arqueiro. A última atuação pela Taça Libertadores.
Ainda temos, conforme contrato, três meses de M1to. Três meses de despedida e, principalmente, três meses de gratidão. Agora, São Paulo - jogadores e diretoria - é hora de honrar esse manto igual nosso capitão honrou durante toda sua carreira. É hora de ser um pouco de Ceni, assim como ele foi um pouco de Zetti. É hora de reerguer nosso Soberano. É hora de resgatar um sonho, não só de Ceni, mas de todos nós: ver nosso São Paulo em destaque, como campeão, respeitado e, acima de tudo, honrado!
Avante Tricolor.
William R. Ferreira (@williamrodfer)