Um dia de luto para o Flamengo e
sua Nação. Faleceu, na manhã desta segunda-feira (22/06), aos 77 anos, vítima
de insuficiência cardíaca, Luiz Carlos Nunes da Silva, o Carlinhos Violino, um
dos maiores ídolos da história do Flamengo, o maior treinador da história
recente do clube, talvez, da história. Carlinhos foi multicampeão pelo clube,
tanto como jogador, quanto como treinador.
Como jogador, foram 517 jogos
honrando o Manto Sagrado e 23 gols marcados. Pelo Flamengo, Violino, como era
chamado pela sua elegância dentro de campo, conquistou 12 títulos, dentre eles
o Torneio Rio-SP de 1961 e dois Estaduais, em 1963 e 1965. Volante, foi um dos
únicos a ganhar o Prêmio Belfort Duarte, por nunca ter sido expulso de campo, e
é apontado, até hoje, como um dos maiores da posição no futebol brasileiro.
Ao iniciar a carreira de jogador,
em 1954, Carlinhos que recebera as chuteiras de Biguá, que estava se despedindo,
e, na sua aposentadoria, repetiu o gesto, passando suas chuteiras para um garoto
promissor da Gávea - Arthur Antunes Coimbra, o Zico. Aquele não seria o final
de Violino, e sim um novo começo, como treinador.
Como treinador, comandou o
Flamengo por 313 vezes. Foi o primeiro treinador negro a conquistar o
Campeonato Brasileiro e, não satisfeito, o ganhou por duas vezes, em 1987 e
1992. Além disso, conquistou, dentre outros títulos, três Estaduais e uma
Mercosul.
No dia 12 de fevereiro de 2011, o
ídolo foi eternizado na sede que tanto amava com a inauguração da "Praça
Carlinhos". O velório do ídolo será
realizado no salão nobre da sede social do Flamengo, na terça-feira(23/06), das 10h às 16h, a
qual costumava chamar de sua "segunda casa".
Por Ruan Lucas
Twitter @ruanlucas_fla