No Brasil não foi diferente, todos os times tentaram enquadrar o esquema, e isso não é um problema, talvez um avanço. Mas no Brasil, porém, não temos jogadores capazes de executá-lo. Ou talvez tenhamos atletas a altura, mas que são mal treinados.
Com a bola, a Alemanha atuava em 4-1-4-1. Os craques não se sentiam ofendidos tendo que marcar o adversário
Dunga, que nunca comandou um clube se quer, foi escolhido para comandar a seleção brasileira após alguns meses do fatídico 08/07/2014. Gol da Alemanha. Nos clubes brasileiros a implantação veio em dose cavalar. Praticamente todos os clubes tentaram aderir a formação erronia da campeã do mundo, e não tiveram sucesso. Em 2013, quando foi campeão da Libertadores, o Atlético-MG atuou no 4-2-3-1 e funcionou. Curiosamente, tinha como armador Ronaldinho Gaúcho, talvez o último camisa 10 brasileiro. Hoje vemos o Flamengo insistindo em tirar leite de pedra, batendo na mesma tecla sem capacidade para efetuar.
Com Guerrero de centro-avante, Sheik e Cirino pelas pontas, o rubro-negro tem o mesmo pesadelo que os diversos clubes nacionais e a própria seleção canarinho: um camisa 10 de criação. Talvez a originalidade, que colocou o Brasil como o país do futebol, esteja em falta no país do carnaval.