Após cerca de um ano, o atacante brasileiro naturalizado
croata, Eduardo da Silva, está muito próximo de deixar o clube. O jogador
recebeu uma proposta considerada "irrecusável" de um ano e meio de
contrato para voltar ao Shakthah Donetsk, da Ucrânia, time em que jogou por
cinco temporadas. O contrato do atacante com o Flamengo iria até o final de
2015 e, muito provavelmente, não seria renovado.
A saída do jogador, que recebia cerca de R$ 350 mil mensais,
um dos maiores salários do elenco, abrirá uma grande brecha na folha salarial
do clube, que, somada à saída de Lucas Mugni, meia argentino que foi emprestado
ao Colón-ARG, que tinha salários de R$ 130 mil mensais, permitirá um investimento adequado em posições deficientes do elenco, como a zaga e a armação de jogadas.
Tecnicamente acima da média, Eduardo da Silva chegou ao
Flamengo trazido pelo então diretor-executivo de futebol do clube, Felipe
Ximenes, após a sua participação na Copa do Mundo de 2014 e foi muito
importante na reação do time contra o rebaixamento, marcando gols
decisivos e virando xodó da torcida Rubro-Negra. No entanto, problemas físicos
o impediram de ter uma maior seqüência de jogos no Flamengo.
Com a chegada de Guerrero, Eduardo, de 30 anos, sentiu que
teria menos espaço no time e, ao receber essa proposta "irrecusável"
pediu para sair. Tendo em vista o profissionalismo do jogador ao longo de sua
passagem pelo clube e o elevado salário recebido por ele, atualmente na
reserva, clube e jogador acertaram uma rescisão amigável. No Flamengo, foram 49
jogos e 14 gols marcados.
A saída do jogador, além de abrir um grande espaço na folha
salarial, permitindo um maior investimento da diretoria para reforçar o time,
abrirá espaço, num primeiro momento, para o jovem goleador da base, Douglas
Baggio, que, em razão das ausências de Guerrero e Sheik, pode fazer a sua
estreia como titular da equipe no jogo do próximo domingo, 12, contra o
Corinthians, no Maracanã.
Por Ruan Lucas
Twitter: @ruanlucas_fla