O River carimba sua classificação para o Mundial de Clubes, em dezembro, no Japão, com vitória. Já estava garantido pelo fato de o Tigres ser um convidado na Libertadores.
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Alario abriu o caminho do tri campeonato argentino |
O JOGO
O primeiro tempo não foi um espetáculo de se encher os olhos. Com nervosismo de ambos os lados e muitos erros de passes, os times priorizaram mais a posse de bola. O River Plate tomou a iniciativa do jogo e chegou a ter uma posse de 67%. Mantinha a bola nos pés, mas não criava real perigo de gol. O Tigres soube lidar com a pressão. Equilibrou as ações da partida e tinha em Aquino a sua válvula de escape para armar contra ataques, que não funcionou. A melhor jogada saiu do time mexicano. Damm fez boa jogada pela direita, limpou a marcação argentina e tocou para Gignac, que furou dentro da área. Aos 44, Vangioni faz bonita jogada individual e cruza para Alario cabecear no cantinho de Guzmán. Festa da torcida argentina no Monumental.
Atrás do placar, o Tigres foi ao ataque, mas não teve forças para se quer empatar. Sem dar chances aos mexicanos, os argentinos foram fatais. Sánchez foi derrubado na área por Aquino e sofreu pênalti, que ele mesmo converteu. Aos 33, Funes Mori, de cabeça em cobrança de escanteio, marcou o terceiro. O River Plate volta a conquistar a Libertadores após 19 anos de espera.
FICHA TÉCNICA
RIVER PLATE
Técnico: Marcelo Gallardo
TIGRES
Guzmán; Jiménez (Guerrón), Juninho, José Rivas e Torres Nilo; Arévalo (Jesús Dueñas), Guido Pizarro, Damm e Javier Aquino; Rafael Sobis e Gignac.
Técnico: Ricardo Ferreti
Local: Monumetal de Nuñes (Argentina)
Árbitro: Darío Ubriaco
Árbitro: Darío Ubriaco
Cartões amarelos: Funes Mori, Sánchez, Cavenaghi e Alario (RIV), Jiménez, Juninho, José Rivas, Torres Nilo e Gignac (TIG)
Gols: Funes Mori, Sánchez e Alario