13 de ago. de 2012

Empresário que patrocina o Guarani é preso por crime no Guarujá


Intimamente ligado ao presidente do Guarani, Marcelo Mingone, o empresário Felício Bragante (foto), diretor da empresa ASA, que estampa sua logomarca nas camisas do clube desde o Campeonato Paulista, foi preso nesta tarde acusado de um crime cometido na cidade de Guarujá no dia 8 de março. Bragante seria o “laranja” ou "testa de ferro" do também empresário Ricardo Xavier que há algum tempo investe no futebol. O atacante Bruno Mendes, principal revelação do clube neste ano, teria seu atestado preso a Bragante.
atestado liberatório de Bruno Mendes teria sido dado por Mingone ao empresário como garantia de um valor antecipado para o Campeonato Paulista, perto de R$ 2 milhões. Com este dinheiro, Mingone pagou os salários dos jogadores em dia.

Ricardo Xavier, inclusive, mantém um Centro de Treinamento numa cidade no Sul de Minas. O “projeto” é coordenado por Flamarion, ex-volante do Guarani nos anos 70, e que atuou como técnico de categorias de base tanto do Guarani como da Ponte Preta.
A informação da prisão foi apresentada, com exclusividade, pela TV e Rádio Bandeirantes. Além de Braganti, outro empresário teria sido preso. E suspeita-se que seria o próprio Ricardo Xavier. O Gaeco, Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e de Investigações Crimimais, teria executado as prisões, inclusive de um policial que teria organizado o crime na Baixada Santista.
O caso é mantido em segredo de justiça, mas os presos teriam uma prisão temporária de 30 dias, tempo normalmente aplicado em casos de crimes.
Crime bárbaro aconteceu no Guarujá
No dia 8 de março, o ex-secretário de governo de Guarujá, Ricardo Augusto Joaquim de Oliveira, foi assassinado com cerca de dez tiros por volta das 20h30. Ele presidia uma reunião do Partido Pátria Livre (PPL).
Na ocasião, segundo a Polícia Militar, os criminosos chegaram em duas motos ao local e, na porta da sede do partido, no número 305 da rua Mario Silveira, efetuaram os disparos e fugiram.
Ricardo Joaquim morreu no local, e o pré-candidato a vereador e secretário do partido Carlos Alberto de Souza, o Carlinhos da Praia, foi atingido de raspão. O caso foi registrado no 1º DP de Guarujá.
Quando ainda era secretário de Segurança de Guarujá, em 11 de maio de 2010, Ricardo Joaquim tinha sofrido um sequestro-relâmpago no qual foi mantido refém por cerca de três horas antes de ser libertado na rodovia Piaçaguera-Guarujá, em Cubatão, próximo a uma praça de pedágio.