17 de jun. de 2014

México e Brasil fazem jogo quente e Ochoa, o melhor em campo evita a classificação adiantada do Brasil

Melhor em campo, goleiro mexicano aparece acima praticando
defesa incrível na cabeçada de Neymar
 A partida foi digna dos elencos de Brasil e México, bem ofensiva e aberta. As duas equipes nao se esconderam do jogo em momento algum e criaram suas chances, mas não foi o bastante para balançar as redes. Ochoa atrapalhou as chances brasileiras, e a falta de pontaria dos finalizadores mexicanos foram suficientes para atrapalhá-los.

Os 45 minutos iniciais mostraram o que seria o jogo, na verdade os primeiros segundos de partida mostraram, eram duas faltas do México no meio do campo em 30 segundos. A proposta da equipe de Miguel Herrera era se defender ao máximo fechando os espaços do Brasil e finalizar de fora da área quando clareasse, já Felipão aprecia pregar a roca de passes como de praxe e nas bolas aéreas, por onde Neymar conseguiu levar perigo e forçar São Ochoa a operar seu primeiro milagre ao espalmar a cabeçada do craque que ia entrando no cantinho. O jogo era lá e cá, muitas roubadas de bola e contra-ataques. Enquanto isso na defesa brasileira, Layún, Herrera & Cia. chutavam tudo, assustando Júlio César em alguns lances, mesmo assim a maioria saiu por cima do travessão do arqueiro. Já no finalzinho da primeira etapa, a bola sobrou na área para Paulinho e a finalização do meia obrigou Ochoa a praticar outra boa defesa. Apesar de tudo que foi criado e de todas as chances que Brasil e México protagonizaram a redondinha não balançou o capim.


A segunda etapa não aconteceu de maneira diferente, a vontade de marcar das duas equipes parecia transbordar nos olhares dos 22 em campo e já com 2 minutos Bernard infiltrou pela direita e fez cruzamento cortado pelo zagueiro. As finalizações mexicanas não cessaram, Guardado tentou pela primeira vez e Vásquez seguiu o companheiro, logo mais Herrera tentou também. Pareciam replays os lances, as finalizações vinham fortes e perigosas mas sempre passavam por cima, sem obrigar Júlio a agir. Entretanto a pressão fazia bater mais forte e acelerado o coração da torcida da casa, que viu nos 15 minutos inicias um México mais aplicado e firme. Neymar deu logo seu jeito e aos 17 respondeu cobrando falta que passou rente à trave. Scollari e Miguel mexeram, no Brasil saiu Fred para entrada de Jô, no México saíram Peralta e Herrera para entrarem Chicharito e Fabián. Jô ficou em campo dos 22 do segundo tempo até o fim da partida, e teve chances de marcar, porém não obteve sucesso. O final estava bem próximo e os 8 minutos finais foram os mais tensos, Ochoa operou seu maior milagre na cabeçada á queima roupa de Thiago Silva, e Júlio trabalhou na bomba de Jímenez dentro da área.

Talvez nós brasileiros em geral tivemos uma ideia equivocada da partida, a vitória que todos queriam não veio. Aliás, quando o goleiro da equipe adversária é o melhor da partida e efetua ao menos quatro defesas difíceis no puro reflexo e o outro trabalha menos que os gândulas o resultado natural é o empate. A atuação não foi a pior nem a melhor desse elenco, longe disso, porém o que se deve entender é que a atuação de Ochoa foi um evento isolado.

A última rodada vai definir o grupo, tudo se complicou, agora todos têm chances novamente. Brasil precisa da vitória, assim como o México, ambos com 4 pontos e 2 jogos. Já Croácia e Camarões que perderam na estreia se enfrentam dia 18, quarta-feira, às 19h, na Arena Amazônia, a vitória leva o vencedor aos 3 pontos e dá o último suspiro para a 3° rodada e o derrotado já é eliminado. Em caso de empate a situação se complica ainda mais, já que a vitória na rodada final depende também do saldo de gols. Confira a tabela atualizada abaixo:


Grupo A
#
País
J
VIT
E
DER
GP
GC
SG
PTS
1
2
1
1
0
3
1
2
4
2
2
1
1
0
1
0
1
4
3
1
0
0
1
0
1
-1
0
4
1
0
0
1
1
3
-2
0