Com o Moisés Lucarelli vazio, devido à punição imposta pelo STJD em decorrência da briga de torcedores com a Polícia Militar, na Arena Joinville, na Série B de 2014, a Ponte Preta poderia ter saído com uma vantagem maior. Criou diversas chances não aproveitadas. No fim das contas, a derrota no Campeonato Brasileiro ficou barata para o Tricolor.
A primeira vitória leva a Ponte Preta a quatro pontos, um a mais do que o São Paulo, que na estreia havia vencido o Flamengo por 2 a 1 antes de cair nas oitavas de final da Libertadores. O próximo compromisso da equipe da capital será apenas no sábado, diante do Joinville, no Morumbi. No dia seguinte, também pela terceira rodada competição nacional, o time de Campinas visita o Cruzeiro.
Logo nos primeiros minutos da partida, era notória a vontade da equipe campineira. Compactando a defesa e avançando suas linhas de ataque, a Ponte Preta dificultava o serviço são-paulino. E foi assim que o gol rapidamente saiu. Centurión perdeu a bola na defesa, Renato Cajá dominou sem marcação na entrada da área e bateu colocado para encobrir Rogério Ceni e fazer um golaço.
O meia estava empolgado e quase ampliou em cobrança de falta. Renato Cajá cobrou com muita categoria e acertou o travessão. O Tricolor, por sua vez, com Ganso muito menos inspirado, só ameaçou quando Pato recebeu lançamento de Wesley, saiu na cara do gol e parou em boa saída de Marcelo Lomba. Aos 23 minutos, a resposta ponte-pretana. Rogério Ceni se esticou para espalmar um arremate cruzado de Biro Biro.
Aos 37 minutos, Wesley acertou bom lançamento para Alexandre Pato, que carregou a bola até a entrada da área e, cara a cara com Marcelo Lomba, finalizou em cima do goleiro. A última oportunidade da primeira etapa aconteceu aos 45 minutos, quando Rogério Ceni fez outra boa defesa no arremate de Diego Oliveira.
Para o segundo tempo, o São Paulo mudou. Entrou Luís Fabiano na vaga de Wesley. O camisa 9 completava ali a marca de 700 jogos como profissional. Porém quem ameaçava era a Ponte. Após cruzamento cortado na área, Biro Biro reaproveitou e a bola ficou com o zagueiro Pablo, que dominou completamente livre na área, se precipitou, encheu o pé e isolou.
A partir dos 20 minutos a Ponte Preta segurou o resultado. O jogo começou a ficar mais concentrado no meio-campo. São Paulo não conseguia fugir da forte marcação. Futebol travado, monótono. O São Paulo mostrou mais uma vez a apatia de seus piores momentos na temporada e praticamente não ameaçou o adversário até o apito final.
FICHA TÉCNICA
PONTE PRETA 1 x 0 SÃO PAULO
Local: Estádio Moisés Lucarelli, em Campinas (SP)
Data: 17 de maio de 2015 (domingo)
Hora: 18h30 (de Brasília)
Árbitro: Raphael Claus (Fifa-SP)
Assistentes: Marcelo Carvalho Van Gasse (Fifa-SP) e Daniel Paulo Ziolli (SP)
Cartões amarelos: Felipe Azevedo (Ponte Preta); Ganso, Paulo Miranda e Luis Fabiano (São Paulo)
GOL: Renato Cajá, aos 13 minutos do primeiro tempo
PONTE PRETA: Marcelo Lomba; Rodinei, Renato Chaves, Pablo e Gílson; Josimar, Fernando Bob e Renato Cajá (Roni); Biro Biro, Felipe Azevedo (Juninho) e Diego Oliveira (Borges)
Técnico: Guto Ferreira
SÃO PAULO: Rogério Ceni; Bruno, Rafael Toloi (Paulo Miranda), Dória e Reinaldo; Rodrigo Caio, Hudson e Ganso; Wesley (Luis Fabiano), Centurión (Cafu) e Alexandre Pato
Técnico: Milton Cruz
