10 de mai. de 2015

Um novo time e um novo caminho: Cruzeiro, a hegemonia posta à prova

O Cruzeiro inicia 2015 com várias mudanças no elenco. Um novo time. Um novo caminho, digamos. O time mineiro fez várias contratações para esta temporada. Delas, a quem vem mostrando maior serviço é a de Leandro Damião. O craque é o artilheiro do Campeonato Mineiro e, claro, fazendo boas partidas à serviço do clube.

Além de Damião, o Cruzeiro contratou o lateral-direito Fabiano, que estava na Chapecoense, o atacante Joel, que disputou o Brasileirão pelo Coritiba, e o volante chileno Felipe Seymour. Eugenio Mena, De Arrascaeta, Riascos, Willians e Paulo André, também foram outras contratações importantes que o clube mineiro fez para tentar fechar a lacuna - quando jogadores de grande escalão foram negociados para o exterior.


Entre as saídas, Everton Ribeiro pode ser considerado uma perda. Já que o Cruzeiro ainda não contratou um meia à altura para substituir. E o clube, claro, sente a falta de um armador principal. Outros jogadores que deixaram a ''La Bestia Negra'' são o lateral-esquerdo Samudio, o meia Marlone e o atacante Borges. Dentre as mais sentidas pela torcida, foi a do meia Ricardo Goulart - que convenhamos, Arrascaeta está o substituindo muito bem - e, também, do querido lateral-esquerdo Egídio.

Uma nova era

Com o time totalmente remontado e com novas táticas, o Cruzeiro busca se adaptar o mais rápido possível. Depois de conquistar o Brasileirão de 2013 e 2014, Marcelo Oliveira tem a difícil tarefa de adaptar a equipe. Mas, mesmo com as modificações, o treinador se mostra confiante na força do grupo que tem em mãos.

O começo foi complicado, mas nos últimos jogos, o time começou a mostrar um perfil. Um padrão de jogo, diga-se. Desta forma, a maneira de jogar do novo Cruzeiro pode ser a mesma do time bicampeão brasileiro, basta ter uma evolução gradativa. E isso pode dar confiança, tanto para os jogadores, tanto para a comissão técnica.

Jogadores diferentes podem, sim, fazer com que o Cruzeiro jogue com o mesmo espírito de antes, mas tudo depende de um trabalho empenhado. A carência do Cruzeiro hoje, fica somente no meio, já que o clube sente a falta de um Everton Ribeiro da vida. Arrascaeta já mostrou que está se adaptando cada vez mais, e já consegue fazer funções que o Goulart fazia: Ele busca a bola atrás e penetra na área servindo os companheiros. Mas as vezes, pode acontecer do mesmo aparecer na área como centroavante, como já aconteceu em várias oportunidades.

Um Cruzeiro diferente, mas competitivo. Um Cruzeiro sendo perigoso. Cruzeiro, apenas.