25 de fev. de 2016

'Tudo pela política, nada pelo Fluminense'

A frase foi usada pelo setorista tricolor Lucas Machado em seu Twitter. Nunca vi nesta rede social tamanha verdade. O que aconteceu na tarde desta quinta-feira (25) nas Laranjeiras é a prova de uma gestão amadora.

O clima confuso se deu quando o, então, vice de futebol, Mário Bittencourt, anunciou à imprensa a demissão do técnico Eduardo Baptista. O comandante, muito contestado, já via seu cargo ameaçado há algumas semanas, não resistindo à derrota para o Botafogo, em partida válida pela sexta rodada do Campeonato Carioca. Tudo normal. Ou não. Se não bastasse tamanho rebuliço pela demissão do quarto técnico em um ano, horas depois, via Twitter oficial do clube, era anunciado o desligamento de Mário Bittencourt e o afastamento temporário do diretor de futebol Fernando Simone.

Coletiva Fluminense - Mário Bittencourt (Foto: Nelson Perez / Fluminense FC)
Mário Bittencourt é afastado de seu cargo

Mas por quê? A princípio, Mário não havia comunicado ao presidente tricolor, Peter Siemsen, sobre a demissão de Eduardo Baptista, deixando o gestor irritado, e causando a demissão e o afastamento de seus, até então, "braços direitos".

É num clima confuso que o Fluminense inicia 2016, podendo responder parcialmente à pergunta feita a um mês atrás neste mesmo Blog: "Afinal, o que esperar do Fluminense em 2016?" http://blogplantaodofutebol.blogspot.com.br/2016/01/afinal-o-que-esperar-do-fluminense-em.html
Que seja uma revolução!

Por: Layla Silva (@laylaaew_)