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Foto: Getty Images |
O que faltou de emoção no primeiro tempo sobrou no segundo. Com as duas equipes sentindo de forma maior a pressão pela busca do gol, a partida ficou mais aberta, e mais espaços no campo também surgiram, literalmente, já que aos 12 minutos de jogo, Marchisio deixou as travas da chuteira na perna de Maxi Pereira e foi expulso pelo árbitro Marco Rodriguez, deixando a seleção italiana com 10 atletas em campo. Após a expulsão, a azzura voltou a se fechar, já que o empate lhe favorecia, e com isso viu os uruguaios partirem pra cima. Buffon mais uma vez precisou salvar sua seleção, quando Suárez ficou em sua frente, mas não conseguiu vencer o goleiro, que fez espetacular defesa. O mesmo Suárez que protagonizou um dos momentos mais polêmicos da partida, quando mordeu o zagueiro Chillini, que também retribuiu com uma cotovelada, porém, a arbitragem nada viu e ambos atletas permaneceram em campo. No lance seguinte viria o grande momento do embate. Ramírez cobrou escanteio e Godín apareceu com liberdade na área para fazer, meio de cabeça, meio de ombro, o gol da vaga celeste. Os tetra-campeões mundiais até buscaram uma reação, porém não conseguiram assustar o goleiro Muslera, e assim foram eliminados pela segunda vez consecutiva numa fase de grupos de Copa do Mundo.
O Uruguai com a vitória chegou a seis pontos e ficou com a vice-liderança do grupo D. Agora deverá enfrentar a Colômbia, ou em caso de uma combinação de resultados improvável, duelar contra a Costa do Marfim. Independente do adversário os uruguaios já sabem que voltarão ao palco do seu último título mundial, o Maracanã, no sábado, as 17h, esperando que essa não seja a ultima visita ao estádio carioca nesse Mundial.
João Pedro Almeida