Vez ou outra no futebol ter o domínio da partida, massacrar na possa de bola, jogar somente no campo de ataque, e ter um time melhor não é o suficiente para se vencer um duelo, por mais incrível que isso pareça, porém, costumeiramente quem junta todos estes elementos saí de campo com a vitória, e nesta noite de quarta-feira, em Santiago, no Chile, a seleção da casa foi premiada, pelo domínio, pela supremacia na posse de bola, pelo quase 100% de ataque e principalmente por ter um time melhor. Por outro lado veio o castigo. Castigo por se basear em um só. Um só jogador, Cavani, e um só objetivo, se defender.
Desde o início do jogo o panorama da partida foi se desenhando. Um Chile comprometido a vencer, e um Uruguai com um comprometimento tão grande quanto em se defender. Um duelo que logo se mostrou que seria definido em poucos gols ou até mesmo em nenhum, o que levaria a tão sonhada pelos uruguaios, disputa de pênaltis, que nos últimos anos vem colaborando nas melhores campanhas da Celeste Olímpica, seja em Copa América ou até mesmo em Copa do Mundo.
O plano de Oscar Tabárez de se defender estava saindo perfeitamente como planejando até a metade da etapa final. Momento em que Cavani se cansou das provocações (e das apalpadas) e segundo a visão de Sandro Meira Ricci deu um tapa em Jara, que ao se desmontar, causou o segundo cartão amarelo e a expulsão da quase única esperança uruguaia no gramado. Mesmo em desvantagem, o drástico momento do Uruguai foi seguido de sua melhor chance, em lindo chute de Sanchez que passou rente a trave e calou por alguns segundos a multidão chilena no Estádio Nacional.
Passando o susto, veio a evidência de toda a superioridade dos donos da casa na partida. Em uma fortíssima pressão, a Roja foi para cima da Celeste, que ainda resistiu, mas não por muito tempo. Quando Muslera cortou o cruzamento para a entrada da área, e Valdivia (que talvez seja outro, pois nessa Copa América vem jogando de forma completamente diferente do que nos acostumamos a ver no Palmeiras, sendo muito mais eficiente) ajeitou para Isla soltar um forte chute, que pareceu estar sendo empurrado por todos os chilenos, a aparente invencível barreira uruguaia foi vencida, e foi anotado o único gol da partida. Um tento solitário mas com o incrível poder de manter o país sede na briga pelo sonhado e inédito título da Copa América.
Meira Ricci ainda tentou aparecer mais que o duelo em outra polêmica expulsão, desta vez de Fucile, contudo, mesmo o empurra e empurra prévio ao apito final não foi capaz de estragar um embate que apesar do placar magro e do desequilíbrio de forças foi muito bom e colocou definitivamente o Chile como favorito a levantar o troféu. E ainda mais, coloca a geração de Valdívia, Vidal, Sanchez e Vargas, mesmo os três últimos não tendo feito uma grande apresentação diante do Uruguai, cada vez mais próxima de ser definitivamente escolhida com a melhor da história chilena.
João Pedro Almeida
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25 de jun. de 2015
24 de jun. de 2015
Chile e Uruguai abrem as quartas de final da Copa América
Abrindo os duelos das quartas de final da Copa América, Chile e Uruguai se enfrentam na noite desta quarta-feira (24), no Estádio Nacional, em Santiago. Os donos da casa, com o melhor futebol apresentado até aqui no torneio brigam para continuar na busca pelo inédito título da competição, enquanto o Uruguai tenta repetir o feito da edição passada, e eliminar os donos da casa logo na primeira fase de mata-mata.
Para manter a festa da torcida
Este edição de 2015 da Copa América é a sétima que tem o Chile como sede, porém, mesmo sendo uma das sedes mais constantes do torneio latino-americano, os chilenos nunca levantaram o troféu. E a esperança da torcida da casa é de que uma das melhores gerações do país conquiste esse inédito título. Se o forte sistema ofensivo da equipe comandado por Vidal, Valdivia, Vargas e Sanchez repetir as ultimas atuações essa esperança não é mera ilusão. Os comandados de Jorge Sampaoli vem apresentando o futebol mais convincente no torneio até aqui e entram como favoritos nestas quartas de final. A única dúvida para a partida está na lateral esquerda, onde Mena e Beausejour brigam por uma vaga na equipe titular. O restante da equipe deverá ser o mesmo que goleou por 5 a 0 a Bolívia na última rodada da fase de grupos.
O Uruguai e a fama de estraga prazer
A Argentina sabe muito bem o que é enfrentar a seleção uruguaia dentro de casa em uma fase quartas de final de Copa América. Na última edição, em 2011, os uruguaios derrotaram os donos da casa na disputa por pênaltis e avançaram na competição que venceriam posteriormente. E o objetivo de Celeste Olímpica na noite desta quarta-feira é repetir o feito de quatro anos atrás. Esperando o ressurgimento do bom futebol do até agora sumido na competição, Edinson Cavani, a equipe de Oscar Tabárez segue um mistério. O treinador deu indícios de que pode entrar em campo com três atacantes, colocando Abel Hernandez no lugar de Lodeiro, que também pouco vem rendendo no torneio, contudo a escalação do treinador segue indefinida e a dúvida da formação uruguaia deve permanecer até minutos antes do apito inicial.
Ficha Técnica
Local: Estádio Nacional, em Santiago (CHI)
Data-hora: 24/06/2015, às 20h30 (de Brasília)
Árbitro: Sandro Meira Ricci (BRA)
Auxiliares: Emerson de Carvalho (BRA) e Fábio Pereira (BRA)
Chile: Bravo, Isla, Medel, Jara e Beausejour (Mena); Díaz, Aránguiz, Vidal e Valdivia; Vargas e Sánchez. Técnico: Jorge Sampaoli
Uruguai: Muslera, Maxi Pereira, Giménez, Godín e Fucile; Arévalo Ríos, Sánchez, González (Cristian Rodríguez) e Abel Hernández (Lodeiro); Rolán e Cavani. Técnico: Óscar Tabárez
João Pedro Almeida
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20 de jun. de 2015
Em jogo decisivo, Uruguai e Paraguai medem forças em La Serena
Uruguai e Paraguai medem forças neste sábado (20), em La Serena, no Chile, às 16h. Atualmente os paraguaios, que vem de triunfo de 1 a 0 sobre a Jamaica, dividem, com quatro pontos, a liderança com os argentinos, que fizeram 1 a 0 nos uruguaios no meio de semana. A Celeste, porém, tem três pontos e, se vencer, assegura ao menos a segunda posição do grupo.
Para esta partida, o técnico Óscar Tábarez não terá o zagueiro Godin. O jogador está suspenso e em seu lugar entra Coates. E o lateral Maxi Pereira é quem ficará com a braçadeira. Tabárez disse que jogo com o Paraguai é decisivo e não quis indicar qual será o time.
"Vejo este jogo como uma final e quero esperar para confirmar o time. Aliás, ainda não vi nenhum técnico adiantando sua escalação", disse Tábarez.
Já o Paraguai adota o discurso de que vai jogar com o regulamento debaixo do braço. Isso porque os paraguaios têm a vantagem de poderem atuar pelo empate para se classificarem.
Ramón Dias pede inteligência e determinação para a sua equipe
"O Paraguai tem que jogar com a inteligência de quem entra em campo classificado e para avançar precisa apenas não cometer erros. Estamos bem preparados”, avisou o argentino.
O treinador Ramon Díaz não terá o lateral-esquerdo Samudio, lesionado na perna esquerda e Piris entrará em seu lugar. Roque Santa Cruz vem alegando cansaço e Lucas Barrios, recém-contratado pelo Palmeiras, pode sair jogando.
FICHA TÉCNICA:
URUGUAI X PARAGUAI
Local: Estádio La Portada, em La Serena (CHI)
Data: 20/6/2015
Hora: 16h (de Brasília)
Árbitro: García Orozco (MEX)
Auxiliares: José Luis Camargo (MEX) e Márvin Torrentera (MEX)
Uruguai: Muslera; Maximiliano Pereira, Giménez, Coates e Álvaro Pereira; Sánchez, Arévalo Ríos, Álvaro González e Diego Rolan; Edinson Cavani e Abel Hernández Técnico: Óscar Tabárez
Paraguai: Silva, Cáceres, Paulo da Silva, Valdez e Piris; Víctor Cáceres, Benítez, Ortigoza e González; Raúl Bobadilla e Roque Santa Cruz (Lucas Barrios). Técnico: Ramón Díaz
Para esta partida, o técnico Óscar Tábarez não terá o zagueiro Godin. O jogador está suspenso e em seu lugar entra Coates. E o lateral Maxi Pereira é quem ficará com a braçadeira. Tabárez disse que jogo com o Paraguai é decisivo e não quis indicar qual será o time.
"Vejo este jogo como uma final e quero esperar para confirmar o time. Aliás, ainda não vi nenhum técnico adiantando sua escalação", disse Tábarez.
Já o Paraguai adota o discurso de que vai jogar com o regulamento debaixo do braço. Isso porque os paraguaios têm a vantagem de poderem atuar pelo empate para se classificarem.
Ramón Dias pede inteligência e determinação para a sua equipe
"O Paraguai tem que jogar com a inteligência de quem entra em campo classificado e para avançar precisa apenas não cometer erros. Estamos bem preparados”, avisou o argentino.
O treinador Ramon Díaz não terá o lateral-esquerdo Samudio, lesionado na perna esquerda e Piris entrará em seu lugar. Roque Santa Cruz vem alegando cansaço e Lucas Barrios, recém-contratado pelo Palmeiras, pode sair jogando.
FICHA TÉCNICA:
URUGUAI X PARAGUAI
Local: Estádio La Portada, em La Serena (CHI)
Data: 20/6/2015
Hora: 16h (de Brasília)
Árbitro: García Orozco (MEX)
Auxiliares: José Luis Camargo (MEX) e Márvin Torrentera (MEX)
Uruguai: Muslera; Maximiliano Pereira, Giménez, Coates e Álvaro Pereira; Sánchez, Arévalo Ríos, Álvaro González e Diego Rolan; Edinson Cavani e Abel Hernández Técnico: Óscar Tabárez
Paraguai: Silva, Cáceres, Paulo da Silva, Valdez e Piris; Víctor Cáceres, Benítez, Ortigoza e González; Raúl Bobadilla e Roque Santa Cruz (Lucas Barrios). Técnico: Ramón Díaz
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16 de jun. de 2015
Em jogo de 29 títulos, Argentina e Uruguai fazem primeiro clássico da Copa América
Argentina e Uruguai fazem o primeiro grande clássico da Copa América às 20h30 (de Brasília), nesta terça-feira, no Estádio La Portada, em La Serena, no Chile, pela segunda rodada do Grupo B. As duas equipes deixaram muito a desejar na estreia e por isso já estão pressionadas. Os argentinos cederam empate por 2 a 2 com o Paraguai após abrirem 2 a 0. Já os uruguaios sofreram para bater a frágil Jamaica por 1 a 0, mas aparecem na liderança com três pontos. Uma vitória garante a Celeste nas quartas.
O grupo argentino, liderado por Tata Martino, enfrenta o desafio de encontrar o equilíbrio entre os setores dentro de campo. O ataque é explosivo, com Messi e Agüero, mas não consegue o mesmo rendimento com o atual sistema defensivo, que comprometeu ao ceder o empate de 2x2 com o Paraguai.
Sérgio Romero reconhece que a seleção argentina precisa de uma vitória para restabelecer a confiança.
“Precisamos entender que vamos atacar quando estivermos seguros na defesa", disse o goleiro.
Há quatro anos, um nascido em Buenos Aires fora o vilão da eliminação argentina – o goleiro Fernando Muslera, filho de uruguaios que voltaram ao país quando ele tinha poucos meses de idade. Em 2011, em casa, a Argentina era favorita ao título. Mas parou nas quartas de final, graças a Muslera. No tempo normal, 1 a 1. Nos pênaltis, 5 a 4. Agora, o goleiro uruguaio continua com a mesma difícil tarefa, que conseguiu cumprir com louvor: parar Messi.
Óscar Tabárez, exaltou o bom desempenho apresentado pela Jamaica, que participa da Copa América pela primeira vez na história. Ele também pede o foco no duelo com os argentinos.
"Acho que trataram a Jamaica como a Cinderela do grupo e queriam que goleássemos, mas futebol não funciona dessa maneira. Mas já passou. O foco está na Argentina. Será um jogo muito difícil, e temos que atento a todos os detalhes", declarou Tábarez.
O confronto entre as duas seleções, em Copa América, é marcada pelo equilíbrio. São 13 vitórias para cada lado e quatro empates. Além disso, a Argentina busca se igualar, em número de títulos, a seleção Celeste. Enquanto os uruguaios possuem 15 títulos, a seleção argentina possui 14.
FICHA TÉCNICA:
ARGENTINA X URUGUAI
Local: Estádio La Portada, em La Serena (Chile)
Data: 16 de junho de 2015, terça-feira
Horário: 20h30(de Brasília)
Árbitro: Sandro Meira Ricci (Brasil)
Assistentes: Emerson de Carvalho (Brasil) e Fábio Pereira (Brasil)
ARGENTINA: Sergio Romero; Facundo Roncaglia, Ezequiel Garay, Nicolás Otamendi e Marcos Rojo; Ever Banega, Javier Mascherano e Javier Pastore; Ángel Di María, Lionel Messi e Sergio Aguero
Técnico: Gerardo Martino
URUGUAI: Fernando Muslera; Maximiliano Pereira, José Giménez, Diego Godín e Alvaro Pereira; Carlos Sánchez e Egidio Arévalo Ríos; Cristian Rodríguez, Nicolás Lodeiro e Diego Rolan; Edinson Cavani
Técnico: Óscar Tabárez
O grupo argentino, liderado por Tata Martino, enfrenta o desafio de encontrar o equilíbrio entre os setores dentro de campo. O ataque é explosivo, com Messi e Agüero, mas não consegue o mesmo rendimento com o atual sistema defensivo, que comprometeu ao ceder o empate de 2x2 com o Paraguai.
Sérgio Romero reconhece que a seleção argentina precisa de uma vitória para restabelecer a confiança.
“Precisamos entender que vamos atacar quando estivermos seguros na defesa", disse o goleiro.
Há quatro anos, um nascido em Buenos Aires fora o vilão da eliminação argentina – o goleiro Fernando Muslera, filho de uruguaios que voltaram ao país quando ele tinha poucos meses de idade. Em 2011, em casa, a Argentina era favorita ao título. Mas parou nas quartas de final, graças a Muslera. No tempo normal, 1 a 1. Nos pênaltis, 5 a 4. Agora, o goleiro uruguaio continua com a mesma difícil tarefa, que conseguiu cumprir com louvor: parar Messi.
Óscar Tabárez, exaltou o bom desempenho apresentado pela Jamaica, que participa da Copa América pela primeira vez na história. Ele também pede o foco no duelo com os argentinos.
"Acho que trataram a Jamaica como a Cinderela do grupo e queriam que goleássemos, mas futebol não funciona dessa maneira. Mas já passou. O foco está na Argentina. Será um jogo muito difícil, e temos que atento a todos os detalhes", declarou Tábarez.
O confronto entre as duas seleções, em Copa América, é marcada pelo equilíbrio. São 13 vitórias para cada lado e quatro empates. Além disso, a Argentina busca se igualar, em número de títulos, a seleção Celeste. Enquanto os uruguaios possuem 15 títulos, a seleção argentina possui 14.
FICHA TÉCNICA:
ARGENTINA X URUGUAI
Local: Estádio La Portada, em La Serena (Chile)
Data: 16 de junho de 2015, terça-feira
Horário: 20h30(de Brasília)
Árbitro: Sandro Meira Ricci (Brasil)
Assistentes: Emerson de Carvalho (Brasil) e Fábio Pereira (Brasil)
ARGENTINA: Sergio Romero; Facundo Roncaglia, Ezequiel Garay, Nicolás Otamendi e Marcos Rojo; Ever Banega, Javier Mascherano e Javier Pastore; Ángel Di María, Lionel Messi e Sergio Aguero
Técnico: Gerardo Martino
URUGUAI: Fernando Muslera; Maximiliano Pereira, José Giménez, Diego Godín e Alvaro Pereira; Carlos Sánchez e Egidio Arévalo Ríos; Cristian Rodríguez, Nicolás Lodeiro e Diego Rolan; Edinson Cavani
Técnico: Óscar Tabárez
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13 de jun. de 2015
Uruguai não joga bem, leva sufoco, mas vence Jamaica
O Uruguai começou a defesa do título da Copa América contra a Jamaica, uma equipe que nunca tinha participado dessa competição. Jogando em Antofagasta, a Celeste não fez uma atuação que agradasse os seus torcedores, mas conseguiu a vitória por 1 a 0. O triunfo veio com o tento marcado por Cristian ‘Cebolla’ Rodríguez.
Com o resultado, o Uruguai soma seus três primeiros pontos no Grupo B do torneio sediado no Chile. Além da Jamaica, a chave conta com as seleções da Argentina e do Paraguai.
Na próxima rodada, a Jamaica encara o Paraguai, às 18 horas (de Brasília), novamente no Regional Calvo y Bascuñán, em Antogasta. Já o Uruguai enfrenta a Argentina, às 20h30, no estádio La Portada, em La Serena.
O Uruguai começou a partida com o intuito de decidir rapidamente o placar. Jogando pelas laterais, a equipe comandada por Oscar Tabarez tinha mais a posse de bola e arriscava mais. Porém, a Jamaica não tinha a nada perder. Seleção mais fraca do grupo, acabou surpreendendo com a velocidade de seus jogadores do meio e fazia com que Fernando Muslera trabalhasse.
A seleção da Jamaica estava melhor até a metade do primeiro tempo, mas foi o Uruguai que teve a melhor chance. Aos 37 minutos, Cristian Rodríguez chutou de fora da área e Kerr teve que se esforçar para praticar a defesa.
Mas a seleção jamaicana respondeu imediatamente. Aos 39, Mattocks foi lançado na área, com espaço, mas chutou mal e desperdiçou uma grande chance para o time caribenho.
Para a volta do segundo tempo, o Uruguai foi rápido e logo abriu o placar. Aos seis minutos, Lodeiro cobrou uma falta na lateral, cruzando no meio da área jamaicana. A bola foi escorada e sobrou nos pés de Cebolla Rodríguez, que empurrou para o fundo das redes.
A partir disso, o Uruguai apenas administrou o resultado. Entretanto, cedia espaços. Um mal-entendido entre Muslera e Diego Godin fez com que Barnes entrasse livre na área. O atacante cruzou, mas London desperdiçou a melhor oportunidade. Os comandados do "Maestro" teve de sofrer para manter os três pontos.
Empurrados pelos torcedores chilenos, os jamaicanos passaram a dominar as ações ofensivas nos minutos finais do duelo sediado em Antofagasta. Porém, as limitações dos caribenhos fizeram com que o placar não fosse alterado.
FICHA TÉCNICA
Uruguai 1 x 0 Jamaica
Local: Estádio Regional Calvo y Bascuñán, em Antofagasta (CHI)
Data: 13 de junho de 2015, sábado
Horário: 16 horas (de Brasília)
Árbitro: José Argote (Venezuela)
Assistentes: Jorge Urrego e Jairo Romero (ambos da Venezuela)
Cartões amarelos: José Giménez e Godín (Uruguai); McAnuff (Jamaica)
GOLS
URUGUAI : Cristian Rodríguez, aos 6 minutos do segundo tempo
URUGUAI: Muslera; Maxi Pereira; José Giménez, Godín e Álvaro Pereira; Arévalo Ríos, Carlos Sánchez (Stuani), Lodeiro (Álvaro González) e Cristian Rodríguez (De Arrascaeta); Rolán e Cavani
Técnico: Óscar Tabárez
JAMAICA: Kerr; Hector, Morgan, Mariappa (Laing) e Lawrence; Austin, McAnuff, McCleary e Dawkins; Barnes e Mattocks (Brown)
Técnico: Winfried Schafer
Com o resultado, o Uruguai soma seus três primeiros pontos no Grupo B do torneio sediado no Chile. Além da Jamaica, a chave conta com as seleções da Argentina e do Paraguai.
Na próxima rodada, a Jamaica encara o Paraguai, às 18 horas (de Brasília), novamente no Regional Calvo y Bascuñán, em Antogasta. Já o Uruguai enfrenta a Argentina, às 20h30, no estádio La Portada, em La Serena.
O Uruguai começou a partida com o intuito de decidir rapidamente o placar. Jogando pelas laterais, a equipe comandada por Oscar Tabarez tinha mais a posse de bola e arriscava mais. Porém, a Jamaica não tinha a nada perder. Seleção mais fraca do grupo, acabou surpreendendo com a velocidade de seus jogadores do meio e fazia com que Fernando Muslera trabalhasse.
A seleção da Jamaica estava melhor até a metade do primeiro tempo, mas foi o Uruguai que teve a melhor chance. Aos 37 minutos, Cristian Rodríguez chutou de fora da área e Kerr teve que se esforçar para praticar a defesa.
Mas a seleção jamaicana respondeu imediatamente. Aos 39, Mattocks foi lançado na área, com espaço, mas chutou mal e desperdiçou uma grande chance para o time caribenho.
Para a volta do segundo tempo, o Uruguai foi rápido e logo abriu o placar. Aos seis minutos, Lodeiro cobrou uma falta na lateral, cruzando no meio da área jamaicana. A bola foi escorada e sobrou nos pés de Cebolla Rodríguez, que empurrou para o fundo das redes.
A partir disso, o Uruguai apenas administrou o resultado. Entretanto, cedia espaços. Um mal-entendido entre Muslera e Diego Godin fez com que Barnes entrasse livre na área. O atacante cruzou, mas London desperdiçou a melhor oportunidade. Os comandados do "Maestro" teve de sofrer para manter os três pontos.
Empurrados pelos torcedores chilenos, os jamaicanos passaram a dominar as ações ofensivas nos minutos finais do duelo sediado em Antofagasta. Porém, as limitações dos caribenhos fizeram com que o placar não fosse alterado.
FICHA TÉCNICA
Uruguai 1 x 0 Jamaica
Local: Estádio Regional Calvo y Bascuñán, em Antofagasta (CHI)
Data: 13 de junho de 2015, sábado
Horário: 16 horas (de Brasília)
Árbitro: José Argote (Venezuela)
Assistentes: Jorge Urrego e Jairo Romero (ambos da Venezuela)
Cartões amarelos: José Giménez e Godín (Uruguai); McAnuff (Jamaica)
GOLS
URUGUAI : Cristian Rodríguez, aos 6 minutos do segundo tempo
URUGUAI: Muslera; Maxi Pereira; José Giménez, Godín e Álvaro Pereira; Arévalo Ríos, Carlos Sánchez (Stuani), Lodeiro (Álvaro González) e Cristian Rodríguez (De Arrascaeta); Rolán e Cavani
Técnico: Óscar Tabárez
JAMAICA: Kerr; Hector, Morgan, Mariappa (Laing) e Lawrence; Austin, McAnuff, McCleary e Dawkins; Barnes e Mattocks (Brown)
Técnico: Winfried Schafer
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Uruguai estreia na Copa América contra 'africanos' da Jamaica
Neste sábado (13), o Uruguai enfrenta a seleção da Jamaica, pela abertura do Grupo B da Copa América 2015. A bola rola a partir das 16h (horário de Brasília), no estádio Bicentenario Calvo y Bascuñan, na cidade de Antofagasta, no Chile. A chave ainda conta com Argentina e Paraguai que se enfrentam também neste sábado, às 18h30, no estádio La Portada, em La Serena.
Como jogar sem Suárez?
Essa é a pergunta que todo fã de futebol uruguaio deve estar se fazendo as prévias da estreia da seleção de seu país nesta Copa América. A derrota pra Colômbia, nas oitavas de final da última Copa do Mundo, demonstrou que a equipe se torna muito mais vulnerável ofensivamente sem a presença de Suárez. E é na falta de seu principal atacante, que o treinador Oscar Tabárez deverá se basear para montar sua equipe. Com duas linhas de quatro, o técnico usará Diego Rolán como companheiro de ataque de Edinson Cavani, em quem depositará suas principais fichas para um bom desempenho não apenas nesta estreia, mas durante toda a competição, usando o atleta do PSG como referência para a armação de jogadas dos meio-campistas e de Rolán. Apesar de não contar com um adversário referencial nesta estreia, este primeiro jogo pode demonstrar se Cavani poderá ou não fazer a torcida esquecer Suárez, nem que seja apenas por algumas semanas.
A força física "africana" como trunfo
Ao falar da Jamaica nesta semana, o atacante uruguaio Cavani cometeu uma enorme gafe ao citar os jamaicanos como "uma equipe muito forte fisicamente, assim como as outras seleções africanas", dando a entender que o país caribenho se localizava no continente africano. Apesar do erro ter tido o destaque maior, Cavani não deixa de estar certo sobre a força física jamaicana. A equipe de Winfried Schäfer tem como principal trunfo a força física, inclusive em seu jogador mais técnico, o meio-campista do Leeds United, Rodolph Austin, e espera ter essa característica como diferencial para começar a competição surpreendendo e quem sabe até sonhar com algo a mais nessa Copa América.
FICHA TÉCNICA
Uruguai x Jamaica
Local: Estádio Bicentenario Calvo y Bascuñan, Antofagasta, no Chile
Data/hora: 13 de junho, às 16h
Árbitro: José Argote (Venezuela)
Uruguai: Muslera, Maximiliano Pereira, Godín, Giménez e Álvaro Pereira; Arévalo Ríos, Carlos Sánchez, Cristian Rodríguez, Nicolás Lodeiro, Edinson Cavani e Diego Rolan. Técnico: Oscar Tabárez.
Jamaica: Duwayne, Gordon, Mariappa, Héctor e Morgan; Watson, Gray, McAnuff e Austin; Mattocks e Brown. Técnico: Winfried Schäfer.
João Pedro Almeida
Como jogar sem Suárez?
Essa é a pergunta que todo fã de futebol uruguaio deve estar se fazendo as prévias da estreia da seleção de seu país nesta Copa América. A derrota pra Colômbia, nas oitavas de final da última Copa do Mundo, demonstrou que a equipe se torna muito mais vulnerável ofensivamente sem a presença de Suárez. E é na falta de seu principal atacante, que o treinador Oscar Tabárez deverá se basear para montar sua equipe. Com duas linhas de quatro, o técnico usará Diego Rolán como companheiro de ataque de Edinson Cavani, em quem depositará suas principais fichas para um bom desempenho não apenas nesta estreia, mas durante toda a competição, usando o atleta do PSG como referência para a armação de jogadas dos meio-campistas e de Rolán. Apesar de não contar com um adversário referencial nesta estreia, este primeiro jogo pode demonstrar se Cavani poderá ou não fazer a torcida esquecer Suárez, nem que seja apenas por algumas semanas.
A força física "africana" como trunfo
Ao falar da Jamaica nesta semana, o atacante uruguaio Cavani cometeu uma enorme gafe ao citar os jamaicanos como "uma equipe muito forte fisicamente, assim como as outras seleções africanas", dando a entender que o país caribenho se localizava no continente africano. Apesar do erro ter tido o destaque maior, Cavani não deixa de estar certo sobre a força física jamaicana. A equipe de Winfried Schäfer tem como principal trunfo a força física, inclusive em seu jogador mais técnico, o meio-campista do Leeds United, Rodolph Austin, e espera ter essa característica como diferencial para começar a competição surpreendendo e quem sabe até sonhar com algo a mais nessa Copa América.
FICHA TÉCNICA
Uruguai x Jamaica
Local: Estádio Bicentenario Calvo y Bascuñan, Antofagasta, no Chile
Data/hora: 13 de junho, às 16h
Árbitro: José Argote (Venezuela)
Uruguai: Muslera, Maximiliano Pereira, Godín, Giménez e Álvaro Pereira; Arévalo Ríos, Carlos Sánchez, Cristian Rodríguez, Nicolás Lodeiro, Edinson Cavani e Diego Rolan. Técnico: Oscar Tabárez.
Jamaica: Duwayne, Gordon, Mariappa, Héctor e Morgan; Watson, Gray, McAnuff e Austin; Mattocks e Brown. Técnico: Winfried Schäfer.
João Pedro Almeida
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11 de jun. de 2015
Especial Copa América: Raio-X Uruguai
Depois de cobrir a Copa do Mundo pela primeira vez em 2014, mais uma competição entra para o currículo do Plantão: a Copa América. E, como já virou costume, faremos um raio-x analisando todas as seleções que estarão presentes no Torneio. Afinal, como diz nosso slogan, informar é a nossa missão! A seleção é o Uruguai
Como chega:
A seleção uruguaia foi eliminada da Copa do Mundo nas oitavas de final, após perder para a surpreendente Colômbia por 2 a 0. O cargo de Óscar Tabarez ficou ameaçado, porém a federação decidiu mantê-lo como treinador.
Convocação:
Treinada pelo técnico Óscar Tábarez e que conta com a experiência e liderança de Álvaro Pereira e com o faro de gol do atacante Cavani, a Celeste definiu os 23 convocados para buscar mais um título deste torneio, que já vencera em 15 oportunidades, sendo a última em 2011, após bater a Argentina na grande final.
Confira a lista completa abaixo:
Goleiros: Fernando Muslera (Galatasaray), Martín Silva (Vasco)
Defensores: Maxi Pereira (Benfica, José María Giménez (Atlético de Madrid), Diego Godín (Atlético de Madrid), Sebastián Coates (Sunderland), Gastón Silva (Torino), Álvaro Pereira (Estudiantes de La Plata), Mathías Corujo (Universidad de Chile)
Meio-campistas: Camilo Mayada (River Plate), Álvaro González (Torino), Carlos Sánchez (River Plate), Arévalo Rios (Tigres), Guzmán Pereira (Universidad do Chile), Nicolás Lodeiro (Boca Juniors), Gastón Ramírez (Hull City), Giorgian De Arrascaeta (Cruzeiro)
Atacantes: Diego Rolan (Bordeaux), Jonathan Rodríguez (Benfica), Edinson Cavani (PSG), Cristhian Stuani (Espanyol) e Abel Hernández (Hull City)
O Uruguai é o maior campeão da Copa América. A Celeste Olímpica já venceu 15 edições e foi vice-campeão em outras seis oportunidades. A equipe só chegou em menos finais do que a Argentina, que ainda está na frente, com 26 decisões disputadas. Porém, apesar de ser o maior vencedor da competição, a seleção uruguaia não vem tendo o mesmo domínio do início do século, nas ultimas edições. Nos dez últimos torneios, o Uruguai venceu apenas dois deles. O último, justamente na edição passada, onde contando com um poderoso ataque composto por Luis Suárez, Edinson Cavani e Diego Forlán, a equipe comandada Oscar Tabárez bateu o Paraguai por 3 a 0 na final e se sagrou campeã pela 15ª vez.
Expectativas
A Celeste não terá vida fácil nesta Copa América. Ao mesmo tempo em que terá a pouco popular Jamaica em sua chave, também terá que passar pelos principal favoritos, os argentinos, logo na fase de grupos. Além dos dois, o Uruguai ainda reencontra seu adversário da decisão da edição passada, o Paraguai, que atualmente vive momento bem pior do que a quatro anos, contudo, é sempre uma equipe que vende caro suas partidas.
Além da complicada chave, o treinador Oscar Tabárez ainda terá que lidar com o falta de Suárez, já que o principal jogador da equipe uruguaia ainda está suspenso pela mordida em Chiellini na última Copa do Mundo, e não disputará o torneio continental.
Apesar das dificuldades, o Uruguai não pode deixar de ser descartado, mesmo não estando entre os favoritos. A atual desconfiança, pode se tornar um trunfo, pois historicamente a Celeste Olímpica se demonstra ainda mais forte quando é desacreditada.
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11 de mai. de 2015
Arrascaeta entra em pré-lista da seleção Uruguaia
Nesta segunda-feira (11), o técnico Óscar Tabárez convocou 27 jogadores para a disputa da Copa América. O comandante uruguaio irá se desfazer de quatro jogadores no dia 1º de Junho. Além do cruzeirense Arrascaeta, outros jogadores que atuam no Brasil também foram chamados. Martín Silva, do Vasco, e Cristian ''Cebolla'' Rodríguez que, recentemente, deixou o Grêmio.
A grande estrela da seleção uruguaia será, desta vez, Edinson Cavani, atacante do PSG. O ''cachorrinho'' Luis Suárez ainda continua suspenso pela FIFA por conta da mordida no italiano Chiellini durante a Copa do Mundo. Dentre os convocados, estão também os considerados medalhões - Diego Godín, Maxi Pereira, Fernando Muslera e Álvaro Pereira.
A estreia do Uruguai será contra a Jamaica, no dia 13 de Junho, em Antofagasta. Os outros adversários serão a Argentina e o Paraguai, todos no Grupo B da Copa América.
Confira a pré-lista dos 27 jogadores:
Goleiros: Fernando Muslera (Galatasaray), Martín Silva (Vasco) e Rodrigo Muñoz (Libertad)
Defensores: Maxi Pereira (Benfica), Matías Aguirregaray (Estudiantes), José Maria Giménez (Atlético de Madrid), Diego Godín (Atlético de Madrid), Sebastián Coates (Sunderland), Emiliano Velásquez (Getafe), Gastón Silva (Torino), Álvaro Pereira (Estudiantes), Mathías Corujo (Universidad de Chile) e Jorge Fucile (Nacional).
Meio-campistas: Camilo Mayada (River Plate), Carlos Sánchez (River Plate), Álvaro González (Torino), Arévalo Rios (Tigres), Walter Gargano (Napoli), Guzmán Pereira (Universidad de Chile), Nicolás Lodeiro (Boca Juniors), Cristian Rodríguez (Grêmio) e Giorgian De Arrascaeta (Cruzeiro).
Atacantes: Diego Rolán (Bordeaux), Jonathan Rodríguez (Benfica), Edinson Cavani (Paris-Saint-Germain), Cristhian Stuani (Espanyol) e Abel Hernández (Hull City)
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28 de jun. de 2014
Colômbia vence Uruguai, e enfrenta o Brasil nas quartas
A Colômbia mostrou porquê é considerada a melhor geração desde Rincón e Valderrama. Com um futebol de brilhar os olhos, a seleção comandada por Jose Pekermann venceu o Uruguai por 2 a 0, com dois gols de James Rodriguez, artilheiro isolado da Copa do Mundo com 5 gols. Agora, a Colômbia enfrenta o Brasil nas quartas de final na próxima sexta-feira, às 17h, em Fortaleza. Pela primeira vez na história, a Colômbia chega a essa fase.
Quando a bola rolou no Maracanã, era nítida a raiva em cada jogador uruguaio. O motivo não poderia ser outro: a punição à Luis Suárez, principal jogador da seleção Celeste. E essa raiva era proporcional ao surto de euforia dos colombianos, que faziam a festa no Rio de Janeiro.
Dentro das quatro linhas, a Colômbia era muito mais talentosa, tinha posse de bola e velocidade. E um diferencial: James Rodriguez. Aos 27 minutos, Rodriguez dominou no peito, e sem deixar cair já emendou de canhota.A bola ainda bateu no travessão antes de entrar. Um golaço. Digno de Maracanã. Delírio amarelo. Sofrimento azul.
O começo do segundo tempo ainda não estava munido de definições. Afinal, o Uruguai é um time aguerrido e que não desiste nunca, vide o gol de Godín contra a Itália aos 35 minutos do segundo tempo. Já a Colômbia, poderia ficar recuada e jogar por mais uma bola. Para definir o jogo. Mas nem foi preciso. Aos quatro, Armero, da esquerda, mandou na cabeça de Cuadrado, que ajeitou para James Rodriguez completar para a rede: 2 a 0, quinto gol do camisa 10 na Copa.
Depois do gol, o Uruguai começou a se soltar. E o goleiro Ospina foi fazendo boas defesas. Mas não havia tempo para mais nada. Classificação histórica garantida. Ao Uruguai, resta dizer que o fantasma foi enterrado.
Quando a bola rolou no Maracanã, era nítida a raiva em cada jogador uruguaio. O motivo não poderia ser outro: a punição à Luis Suárez, principal jogador da seleção Celeste. E essa raiva era proporcional ao surto de euforia dos colombianos, que faziam a festa no Rio de Janeiro.
Dentro das quatro linhas, a Colômbia era muito mais talentosa, tinha posse de bola e velocidade. E um diferencial: James Rodriguez. Aos 27 minutos, Rodriguez dominou no peito, e sem deixar cair já emendou de canhota.A bola ainda bateu no travessão antes de entrar. Um golaço. Digno de Maracanã. Delírio amarelo. Sofrimento azul.
O começo do segundo tempo ainda não estava munido de definições. Afinal, o Uruguai é um time aguerrido e que não desiste nunca, vide o gol de Godín contra a Itália aos 35 minutos do segundo tempo. Já a Colômbia, poderia ficar recuada e jogar por mais uma bola. Para definir o jogo. Mas nem foi preciso. Aos quatro, Armero, da esquerda, mandou na cabeça de Cuadrado, que ajeitou para James Rodriguez completar para a rede: 2 a 0, quinto gol do camisa 10 na Copa.
Depois do gol, o Uruguai começou a se soltar. E o goleiro Ospina foi fazendo boas defesas. Mas não havia tempo para mais nada. Classificação histórica garantida. Ao Uruguai, resta dizer que o fantasma foi enterrado.
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27 de jun. de 2014
Colômbia e Uruguai se enfrentam no Maracanã
Uma seleção quer fazer história. A outra, quer esquecer o caso Suárez e se concentrar no jogo e avançar mais. É assim que Colômbia e Uruguai se enfrentam amanhã, às 17 horas, no Maracanã. José Pekerman, técnico da seleção colombiana, disse que não está preocupado com a punição do jogador, e sim com a seleção uruguaia, que, segundo ele, oferece perigo na bola aérea, vide o gol de Godín aos 35 minutos do segundo tempo, contra a Itália.
Já Oscar Tabarez, técnico do Uruguai, segue com a dúvida de quem será o substituto de Suárez. Forlán, craque da Copa do Mundo de 2010, é o principal candidato. Stuani, de bom rendimento nos treinos, também está na disputa.
O Uruguai retorna ao Maracanã, onde venceu o Brasil, de virada, na Copa de 1950, causando o 'Maracanazo'.
Prováveis escalações:
Colômbia: Ospina, Zapata, Yepes, Sanchez, Armero, Aguilar, Gutierrez, Rodriguez, Cuadrado, Ibarbo e Zuniga
Uruguai: Muslera; Cáceres, Giménez, Godín e Alvaro Pereira (Maxi Pereira); Arévalo Rios, Alvaro González, Cristian Rodríguez e Lodeiro; Forlán (Stuani) e Cavani.
Já Oscar Tabarez, técnico do Uruguai, segue com a dúvida de quem será o substituto de Suárez. Forlán, craque da Copa do Mundo de 2010, é o principal candidato. Stuani, de bom rendimento nos treinos, também está na disputa.
O Uruguai retorna ao Maracanã, onde venceu o Brasil, de virada, na Copa de 1950, causando o 'Maracanazo'.
Prováveis escalações:
Colômbia: Ospina, Zapata, Yepes, Sanchez, Armero, Aguilar, Gutierrez, Rodriguez, Cuadrado, Ibarbo e Zuniga
Uruguai: Muslera; Cáceres, Giménez, Godín e Alvaro Pereira (Maxi Pereira); Arévalo Rios, Alvaro González, Cristian Rodríguez e Lodeiro; Forlán (Stuani) e Cavani.
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26 de jun. de 2014
Adeus, Copa
Foi muito além do que se imaginava a punição ao atacante uruguaio Luis Suárez, pela mordida no zagueiro Chiellini, da Itália, na partida entre sul-americanos e europeus, na ultima terça-feira (24), que rendeu a vaga a seleção do Uruguai. O atleta recebeu da FIFA, a pena de nove jogos de suspensão mais quatro meses sem poder participar de qualquer atividade relacionada ao futebol. Com isso, Suárez está fora da Copa e também poderá ter como consequência, sua não transferência para algum outro clube nesta janela europeia do meio do ano.
O jogador do Liverpool vinha tendo uma bela campanha nesta Copa do Mundo, juntamente com sua seleção, isso porque o atacante vinha de um séria lesão no joelho, e mesmo assim, conseguiu a recuperação em menos de um mês e ainda fez uma partida excepcional diante da Inglaterra, no jogo em que manteve a seleção uruguaia viva no Mundial.
Não é a primeira vez que Suárez morde um adversário, isso já aconteceu primeiramente em 2010, quando o atleta mordeu o volante Bakkal do PSV, quando ainda defendia o Ajax. Posteriormente, em 2013, o atacante fez o mesmo com Ivanovic do Chelsea, quando já atuava com a camisa vermelha do Liverpool. E até mesmo contra o próprio Chiellini, também no ano passado, quando Luis é flagrado tentando uma mordida no italiano, em partida pela Copa das Confederações, mas dessa vez sem "sucesso".
Com a suspensão, a seleção celeste não poderá mais contar com seu principal atacante não apenas nesta Copa do Mundo, como também nas eliminatórias sul-americanas pela próxima Copa do Mundo, sendo que dependendo de até onde os uruguaios caminhem neste Mundial, podem ficar sem seu jogador em praticamente metade da campanha nas eliminatórias.
João Pedro Almeida
Foto: AFP |
Não é a primeira vez que Suárez morde um adversário, isso já aconteceu primeiramente em 2010, quando o atleta mordeu o volante Bakkal do PSV, quando ainda defendia o Ajax. Posteriormente, em 2013, o atacante fez o mesmo com Ivanovic do Chelsea, quando já atuava com a camisa vermelha do Liverpool. E até mesmo contra o próprio Chiellini, também no ano passado, quando Luis é flagrado tentando uma mordida no italiano, em partida pela Copa das Confederações, mas dessa vez sem "sucesso".
Com a suspensão, a seleção celeste não poderá mais contar com seu principal atacante não apenas nesta Copa do Mundo, como também nas eliminatórias sul-americanas pela próxima Copa do Mundo, sendo que dependendo de até onde os uruguaios caminhem neste Mundial, podem ficar sem seu jogador em praticamente metade da campanha nas eliminatórias.
João Pedro Almeida
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24 de jun. de 2014
A história sendo escrita
Mais um belo jogo que essa Copa do Mundo de 2014 viu foi Uruguai e Itália, em Natal, na Arena das Dunas, na tarde desta terça-feira (24). Com um peso enorme já vindo desde a prévia do jogo com toda a importância que o resultado dessa partida teria para o futuro de sul-americanos e europeus, dentro de campo as duas seleções mostraram o quanto foi cruel o destino ao fazer com que uma dessas duas equipes fossem eliminadas logo nessa fase de grupos, e os italianos, tetra campeões mundiais, foram que sentiram o amargo sabor da desclassificação, graças a mais um momento de inspiração de Godín na temporada, já que o zagueiro uruguaio foi quem anotou o tento que deu a vitória simples e a classificação para a seleção celeste.
O jogo começou truncando e nervoso, como já esperado que acontecesse. Com muitas faltas e poucas chances de gol, tanto Itália quanto Uruguai pouco animaram os torcedores animaram seus torcedores na etapa inicial. Tanto Muslera, quanto Buffon tiveram apenas um momento de trabalho maior. Primeiro quem sofreu pressão foram os sul-americanos, quando Pirlo, em sua especialidade, cobrando falta, obrigou o arqueiro uruguaio a mandar por cima da baliza, em forte chute. Já Buffon teve problemas ainda maiores, já que além de salvar a finalização de Suárez já dentro da área, teve também que defender no rebote, chute cruzado de Lodeiro, salvando os europeus.
O que faltou de emoção no primeiro tempo sobrou no segundo. Com as duas equipes sentindo de forma maior a pressão pela busca do gol, a partida ficou mais aberta, e mais espaços no campo também surgiram, literalmente, já que aos 12 minutos de jogo, Marchisio deixou as travas da chuteira na perna de Maxi Pereira e foi expulso pelo árbitro Marco Rodriguez, deixando a seleção italiana com 10 atletas em campo. Após a expulsão, a azzura voltou a se fechar, já que o empate lhe favorecia, e com isso viu os uruguaios partirem pra cima. Buffon mais uma vez precisou salvar sua seleção, quando Suárez ficou em sua frente, mas não conseguiu vencer o goleiro, que fez espetacular defesa. O mesmo Suárez que protagonizou um dos momentos mais polêmicos da partida, quando mordeu o zagueiro Chillini, que também retribuiu com uma cotovelada, porém, a arbitragem nada viu e ambos atletas permaneceram em campo. No lance seguinte viria o grande momento do embate. Ramírez cobrou escanteio e Godín apareceu com liberdade na área para fazer, meio de cabeça, meio de ombro, o gol da vaga celeste. Os tetra-campeões mundiais até buscaram uma reação, porém não conseguiram assustar o goleiro Muslera, e assim foram eliminados pela segunda vez consecutiva numa fase de grupos de Copa do Mundo.
O Uruguai com a vitória chegou a seis pontos e ficou com a vice-liderança do grupo D. Agora deverá enfrentar a Colômbia, ou em caso de uma combinação de resultados improvável, duelar contra a Costa do Marfim. Independente do adversário os uruguaios já sabem que voltarão ao palco do seu último título mundial, o Maracanã, no sábado, as 17h, esperando que essa não seja a ultima visita ao estádio carioca nesse Mundial.
João Pedro Almeida
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Foto: Getty Images |
O que faltou de emoção no primeiro tempo sobrou no segundo. Com as duas equipes sentindo de forma maior a pressão pela busca do gol, a partida ficou mais aberta, e mais espaços no campo também surgiram, literalmente, já que aos 12 minutos de jogo, Marchisio deixou as travas da chuteira na perna de Maxi Pereira e foi expulso pelo árbitro Marco Rodriguez, deixando a seleção italiana com 10 atletas em campo. Após a expulsão, a azzura voltou a se fechar, já que o empate lhe favorecia, e com isso viu os uruguaios partirem pra cima. Buffon mais uma vez precisou salvar sua seleção, quando Suárez ficou em sua frente, mas não conseguiu vencer o goleiro, que fez espetacular defesa. O mesmo Suárez que protagonizou um dos momentos mais polêmicos da partida, quando mordeu o zagueiro Chillini, que também retribuiu com uma cotovelada, porém, a arbitragem nada viu e ambos atletas permaneceram em campo. No lance seguinte viria o grande momento do embate. Ramírez cobrou escanteio e Godín apareceu com liberdade na área para fazer, meio de cabeça, meio de ombro, o gol da vaga celeste. Os tetra-campeões mundiais até buscaram uma reação, porém não conseguiram assustar o goleiro Muslera, e assim foram eliminados pela segunda vez consecutiva numa fase de grupos de Copa do Mundo.
O Uruguai com a vitória chegou a seis pontos e ficou com a vice-liderança do grupo D. Agora deverá enfrentar a Colômbia, ou em caso de uma combinação de resultados improvável, duelar contra a Costa do Marfim. Independente do adversário os uruguaios já sabem que voltarão ao palco do seu último título mundial, o Maracanã, no sábado, as 17h, esperando que essa não seja a ultima visita ao estádio carioca nesse Mundial.
João Pedro Almeida
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22 de jun. de 2014
Desfalque de lá, desfalque de cá
Itália e Uruguai decidirão nesta terça-feira (24), as 13h, em Natal, quem acompanhará a Costa Rica como classificados do grupo D desta Copa do Mundo, e mais, o derrotado da partida será o terceiro campeão mundial a ser eliminado neste Mundial, o segundo apenas nesta grupo, que cumpriu as expectativas, e literalmente foi o grupo da morte, porém, para os favoritos. E para apimentar ainda mais o duelo entre as duas equipes, ambas as seleções não deverão contar com seus principais marcadores. De Rossi, deve estar fora pelo lado italiano, e Lugano, mais uma vez não deverá entrar em campo pela seleção celeste.
O volante da Itália, teve uma lesão na panturrilha na ultima partida, diante da Costa Rica, e foi submetido a uma ressonância magnética no local. O resultado do exame parece não ter sido muito animador e o próprio médico da delegação da Azurra admitiu que as chances de De Rossi entrar em campo na partida diante dos uruguaios é mínima. Neste domingo (22), em treinamento realizado na Arena das Dunas o técnico Cesare Prandelli colocou Verrati no lugar do atleta da Roma, e esse realmente deve ser o substituto do jogador na partida de terça-feira.
Já o caso de Lugano também não é muito animador. O capitão da seleção uruguaia, já ficou fora da partida contra a Inglaterra, e ainda sofre com uma inflamação no joelho esquerdo. Apesar de até chegar a ir a campo no treinamento do ultimo sábado (21), o zagueiro mais uma vez deverá ficar apenas no banco de reservas da seleção bi-campeã do mundo. Novamente, o substituto do zagueiro deverá ser Giménez, formando assim a dupla zaga com Godin.
Cada seleção precisa apenas da vitória para assegurar sua classificação, porém, os italianos podem jogar também pelo empate que ainda assim estarão garantidos nas oitavas de final.
João Pedro Almeida
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Foto: Chandy Teixeira |
Já o caso de Lugano também não é muito animador. O capitão da seleção uruguaia, já ficou fora da partida contra a Inglaterra, e ainda sofre com uma inflamação no joelho esquerdo. Apesar de até chegar a ir a campo no treinamento do ultimo sábado (21), o zagueiro mais uma vez deverá ficar apenas no banco de reservas da seleção bi-campeã do mundo. Novamente, o substituto do zagueiro deverá ser Giménez, formando assim a dupla zaga com Godin.
Cada seleção precisa apenas da vitória para assegurar sua classificação, porém, os italianos podem jogar também pelo empate que ainda assim estarão garantidos nas oitavas de final.
João Pedro Almeida
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14 de jun. de 2014
E a zebra apareceu
Um Uruguai perdido e uma Costa Rica guerreira e inspirada. Foi isso que o publico presente no Castelão, em Fortaleza, viu na tarde deste sábado (14), na abertura do Grupo D da Copa do Mundo, o "grupo da morte". Enfrentando o adversário que na teoria seria o mais frágil do grupo, os uruguaios pouco conseguiram criar e viram seu adversário crescer dentro do jogo, o que resultou em um segundo tempo sensacional da seleção da CONCACAF, que dominou a seleção celeste e fez um surpreendente três a um, resultado que dificulta o caminho da seleção bi-campeã do mundo em busca da classificação, e já garante a festa do torcedor da Costa Rica, que dificilmente imaginava um feito como esse.
O jogo já começou de modo bem diferente que os uruguaios imaginavam, com a Costa Rica jogando sem medo e não deixando os uruguaios criarem. Porém, mesmo assim, quem teve o primeiro momento de perigo foram os sul-americanos, apenas aos 15 minutos, quando Godin até chegou a balançar as redes, mas com o zagueiro em posição irregular, o gol foi anulado. Ainda com o jogo muito trucado, veio o grande momento da etapa inicial, quando Diaz agarrou Lugano dentro da área e o juiz marcou a penalidade máxima. Na cobrança, Cavani bateu firme no canto esquerdo do goleiro Navas, e inaugurou o marcador a favor dos uruguaios. O gol não desanimou os costa-riquenhos, que logo após o tento, teve duas boas finalizações, uma com Campbell e outra com Ruiz, levando muito perigo a meta de Muslera. Com as equipes mais cautelosas, a ultima chance do primeiro tempo veio só a três minutos do fim, com Forlan, que em chute desviado da entrada da área obrigou Navas a fazer bela defesa.
Na volta do intervalo, o que para muitos era improvável, aconteceu. A seleção da América Central dominou os uruguaios por quase todos os 50 minutos da etapa final. Logo aos cinco minutos, Duarte quase empatou para os costa-riquenhos, em cabeçada a queima roupa, onde Muslera fez difícil defesa. No entanto, pouco depois, o arqueiro celeste pouco pode fazer, quando Campbell recebeu cruzamento dentro da área e com total liberdade, chutou firme para igualar o marcador. O gol animou a seleção da Costa Rica, que quatro minutos depois tomou a frente do placar. Duarte, que minutos antes já havia levado perigo, dessa vez não perdoou e de cabeça, fez dois a um. Sendo dominado pelo adversário, a primeira e única oportunidade da seleção uruguaia, aconteceu somente após a metade do segundo tempo, quando Cavani conseguiu testar, mas parou em Navas. Sem conseguir organizar qualquer ataque, o sul-americanos sofreram o golpe final aos 39 minutos, quando Ureña recebeu dentro da área e tocou na saída do goleiro, fechando o placar em três a um para a Costa Rica. A situação do Uruguai ainda ficou pior, quando a um minuto do fim, Maxi Pereira deu um chute em Campbell e foi expulso de campo, já criando mais um problema para o técnico Oscar Tabárez para a próxima partida.
O sul-americanos buscarão a recuperação no Mundial, na próxima quinta-feira (19), diante da Inglaterra, em São Paulo. Já a Costa Rica, enfrenta a Itália, na Arena Pernambuco, na próxima sexta-feira (20), buscando, quem sabe, surpreender o mundo outra vez.
João Pedro Almeida
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Foto: Getty Images |
Na volta do intervalo, o que para muitos era improvável, aconteceu. A seleção da América Central dominou os uruguaios por quase todos os 50 minutos da etapa final. Logo aos cinco minutos, Duarte quase empatou para os costa-riquenhos, em cabeçada a queima roupa, onde Muslera fez difícil defesa. No entanto, pouco depois, o arqueiro celeste pouco pode fazer, quando Campbell recebeu cruzamento dentro da área e com total liberdade, chutou firme para igualar o marcador. O gol animou a seleção da Costa Rica, que quatro minutos depois tomou a frente do placar. Duarte, que minutos antes já havia levado perigo, dessa vez não perdoou e de cabeça, fez dois a um. Sendo dominado pelo adversário, a primeira e única oportunidade da seleção uruguaia, aconteceu somente após a metade do segundo tempo, quando Cavani conseguiu testar, mas parou em Navas. Sem conseguir organizar qualquer ataque, o sul-americanos sofreram o golpe final aos 39 minutos, quando Ureña recebeu dentro da área e tocou na saída do goleiro, fechando o placar em três a um para a Costa Rica. A situação do Uruguai ainda ficou pior, quando a um minuto do fim, Maxi Pereira deu um chute em Campbell e foi expulso de campo, já criando mais um problema para o técnico Oscar Tabárez para a próxima partida.
O sul-americanos buscarão a recuperação no Mundial, na próxima quinta-feira (19), diante da Inglaterra, em São Paulo. Já a Costa Rica, enfrenta a Itália, na Arena Pernambuco, na próxima sexta-feira (20), buscando, quem sabe, surpreender o mundo outra vez.
João Pedro Almeida
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6 de jun. de 2014
Plantão da Copa - Grupo D: Campeãs mundias brigam por apenas duas vagas no temido grupo da morte
Bem amigos do Plantão do Futebol, é
chegada a grande hora da disputa do maior torneio mundial - a Copa do
Mundo de Futebol. Ah, como diria Galvão Bueno, haja coração pra essa
disputa. E, atento ao gosto elevado da leitura de vocês, estamos
lançando algumas crônicas sobre os grupos da competição desse ano. Essa
será a primeira - de muitas - Copa do Plantão e nós traremos todos os
detalhes para vocês, começando com esse guia de cada grupo e cada
seleção que estará em nosso país. Afinal, como diz nosso slogan,
informar é a nossa missão!
Posts anteriores:
GUIA DO GRUPO A
COSTA RICA
CAMINHO ATÉ AQUI:
Com um pouco mais de 4 milhões de habitantes, a Costa Rica se prepara para a sua quarta participação em Copas do Mundo.
Ocupando hoje a 31ª posição no ranking da FIFA, a seleção garantiu sua
classificação após uma longa jornada nas eliminatórias
Como a
Confederação de Futebol da América do Norte, Central e Caribe (CONCACAF)
não conseguiu as quatro vagas direto para a Copa no Brasil, o formato
das eliminatórias foi composto por quatro etapas. A primeira consistia
em que as seis primeiras equipes no ranking das seleções da CONCACAF
entrariam a partir da terceira etapa. Como atualmente a Costa Rica ocupa
a 5ª colocação, ela entrou depois junto com Estados Unidos, México,
Honduras, Jamaica e Cuba; além das equipes que se classificaram
disputando as duas primeiras etapas. Foram divididas em três grupos dos
quais os dois primeiros de cada seguiam rumo a quarta e última fase. Na
terceira fase a seleção caribenha disputou com México, El Salvador e Guiana.
Após três vitórias no grupo, se classificou em segundo lugar, atrás da
seleção mexicana
Na quarta fase, as seis seleções sobreviventes
formaram um único grupo do qual os três primeiros garantiram seu
passaporte rumo ao Brasil e o 4° disputou a repescagem internacional
contra a equipe campeã da Oceania.
Os Costa Riquenhos
conquistaram o segundo lugar e classificação direta para Copa do Mundo
após cinco vitórias, três empates e duas derrotas. Além de ter tido a
melhor defesa da competição, sofrendo apenas 7 gols em 10 jogos.
CONVOCAÇÃO:
Dos
23 escolhidos, nove jogam no seu próprio país. Os demais se espalham
por vários outros como Espanha, Bélgica, Alemanha, Estados Unidos,
Suécia, Noruega, Holanda e Rússia. A seguir a lista dos selecionados:
HISTÓRICO:
Apesar
de ser a terceira equipe mais bem sucedida da CONCACAF, a seleção em
2014 irá disputar apenas sua quarta copa (1990, 2002, 2006 2014). Sua
melhor colocação foi 16º, quando chegou até as oitavas de final no ano
de 1990, em sua primeira participação.
EXPECTATIVA:
A
Costa Rica faz parte do apelidado “grupo da morte”, fazendo companhia a
3 campeãs mundiais: Itália, Inglaterra e Uruguai. Porém os jogadores
acreditam que podem fazer bonito e conseguir surpreender a todos.
“Não
é segredo para ninguém que esse é o grupo da morte. Temos três
adversários à frente que são potências e que já foram campeões. Mas como
dizemos: esta é uma nova história”, disse o zagueiro Giancarlo González
em entrevista no site da Fifa, publicada nesta terça-feira.
PALPITE:
INGLATERRA
A seleção inglesa tinha um caminho fácil nas eliminatórias, pelo
menos teoricamente, e confirmou em campo a tese com 6 vitórias, 4
empates e nenhuma derrota. Garantiu seu passaporte rumo ao Brasil em um
grupo que tinha, além dela, a Ucrânia (segunda classificada), Montenegro,
Polônia, Moldávia e San Marino. Com direito a duas goleadas sobre San
Marino com os placares de 5 a 0 e 8 a 0, respectivamente, os ingleses
passearam. Só tiveram dificuldades quando bateram de frente com a boa
seleção Ucraniana e não conseguiram vencer nenhum dos dois jogos, empatando por 0 a 0 e 1 a 1. Com a
classificação obtida e o bom trabalho feito, só restou aos jogadores
esperarem pela convocação final do técnico Roy Hodgson.
CONVOCAÇÃO:
No
dia 12 de maio saiu a lista definitiva dos convocados para o mundial no
Brasil. O time com o maior número de selecionados foi o Liverpool, com 5
atletas chamados
HISTÓRICO:
Há
48 anos na fila, a seleção inglesa tenta seu bicampeonato. Taça que
faria companhia à conquistada no ano de 1966, onde ela foi campeã do
mundo de forma invicta com 5 vitórias e 1 empate. De lá pra cá, o máximo
que conseguiram foi chegar às quartas de final em quatro oportunidades
(1970,1986,2002 e 2006). No último mundial caíram nas oitavas perante a
seleção alemã, derrota por 4 a 1.
EXPECTATIVAS
Devido a
uma eliminatória tranquila, os ingleses esperam ter um bom desempenho
no Brasil, ou pelo menos quebrar a sina das quartas de final.
PALPITE:
A
Inglaterra sempre foi aquela seleção que teve nomes famosos mas nunca
conseguiu ser realmente competitivo em copas. Nem o “quadrado mágico”
com Lampard, Gerrard, Beckham e Owen resolveu o problema. Dessa vez o
técnico optou por apostar numa mistura de jogadores veteranos e
jovens, além de aproveitar o momento dos atletas do Liverpool, que
apesar de não ter sido campeão inglês, fez uma incrível temporada. O
problema foi ter caído no dito “grupo da morte”. Itália e Uruguai
atualmente impõem mais respeito, mas os ingleses vêm empolgados. Se
conseguir passar da primeira fase, chega no mata-mata forte.
O CAMINHO ATÉ AQUI:
A Azzurra, assim como neste Mundial, encontrou uma chave difícil nas eliminatórias europeias. Contando com as fortes Dinamarca e Republica Tcheca em seu grupo, além de Bulgária, Armênia e Malta. Porém, os italianos, mostraram-se fortes e não deram chances aos adversários, conquistando antecipadamente a primeira posição do grupo e a vaga direta na Copa do Mundo, com 22 pontos ganhos, 6 de vantagem sobre a Dinamarca, a segunda colocada. Durante a campanha, os tetra campeões mundiais, não foram derrotados, conquistando 6 vitórias e 4 empates, além de marcarem 19 gols e sofrerem apenas 9. Classificação antecipada que acabou sendo prejudicial a Itália, já que a equipe acabou relaxando e conseguiu apenas dois empates nas ultimas duas rodada da seletiva para a Copa, o que fez a seleção cair no ranking da FIFA, e lhe tirar assim, o posto de uma das oito cabeças de chave do Mundial. O destaque da seleção durante as eliminatórias, foi o polêmico, mas eficiente, Mario Balotelli, que anotou cinco gols em cinco jogos. Quantia pequena de jogos, pois o atacante do Milan, também foi o mais indisciplinado, já que recebeu três cartões amarelos e um vermelho, o que o deixou de fora de dois jogos por suspensão.
Esse ano de 2014 vem preocupando os italiano. A começar pelas lesões que tiraram duas importantes peças do técnico Cesare Prandelli. Um deles, Giussepe Rossi, até chegou a se recuperar de sua lesão, sofrida em janeiro, no entanto, não voltou a tempo de convencer o treinador italiano de que estaria em plenas condições durante o Mundial. Já Riccardo Montolivo teve um problema bem maior. O atleta do Milan fraturou a tíbia no último amistoso italiano e virou desfalque certo no meio campo da Itália. Os amistosos também são motivos de preocupação, já que nos três realizados nesse ano de 2014, ainda não venceu. O primeiro diante da Espanha, foi um derrota aceitável por 1 x 0 em jogo até certo ponto equilibrado. A partida diante da Irlanda, preocupou, não só pela lesão de Montolivo, mas também pelo mal futebol apresentado e o empate sem gols com uma seleção relativamente fraca. Fechando essa lista de jogos amigáveis, a seleção de Prandeli também não conseguiu vencer a seleção de Luxemburgo, no entanto, dessa vez, mesmo com outro empate, apresentou um futebol um pouco mais animador, o que já pode ser um alento para os italianos.
CONVOCAÇÃO:
HISTÓRICO:
A Itália, juntamente com a Alemanha, é a segunda seleção que mais esteve em Copas do Mundo, com 18 participações, ficando atrás apenas do Brasil, que esteve presente em todos os Mundiais. Com quatro títulos mundiais, é também a segunda seleção com mais títulos, ficando mais uma vez atrás da seleção canarinho, que é penta campeã mundial. Os títulos da seleção italiana, vieram em 1934, 1938 (primeira seleção bicampeã mundial), 1982 e 2006. Sendo que a melhor campanha foi em 1938, quando venceu os quatro jogos que disputou. A Azzurri, também já foi vice-campeã duas vezes, em 1994 e 1970, onde foi derrotada pela seleção brasileira, nas duas finais. Porém, esse histórico de respeito não se repetiu na ultima Copa. Quando conquistou apenas dois empates e foi derrotado pela Eslováquia, assim parando na primeira fase. A trato de curiosidade, a maior vitória italiana em Mundiais, foi um 7 x 1 sobre os Estados Unidos em 1934, já a maior derrota, foi na final da Copa de 1970, diante do Brasil, por 4 x 1.
EXPECTATIVAS:
Mesmo com a boa campanha nas eliminatórias, o grupo da morte assusta muito os italianos, principalmente pelo que vem acontecendo nos últimos meses, como as lesões e a má atuação nas ultimas partidas. As esperanças para um momento melhor na seleção durante a Copa, ficarão depositadas nos atletas mais experientes do grupo, como Buffon, Chiellini, Pirlo e De Rossi, além, obviamente, do artilheiro e grande destaque de equipe, Mario Balotelli. Os confrontos contra Uruguai e Inglaterra, provavelmente decidirão o destino do grupo, o que deverá atrair uma atenção maior dos italianos para essas partidas, no entanto, deve ser lembrado o Mundial de 2010, quando a Itália, foi derrotada pela fraca Eslováquia, ou seja, o confronto diante da Costa Rica, não deve ser ignorado. Mesmo com esses poréns, a Itália, se apresenta como uma das favoritas a vaga na próxima fase, já que a confiança de ao menos uma vitória diante dos concorrentes diretos e a chance dos três pontos diante da Costa Rica, é grande.
PALPITE:
Mesmo com uma seleção não passando confiança, camisa irá pesar. Cai nas quartas.
URUGUAI
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O CAMINHO ATÉ AQUI:
O Uruguai passou sufoco para conseguir a classificação para o Mundial em terras brasileiras. Tanto que precisou ir até a Jordânia, na disputa da repescagem, para confirmar seu passaporte. E tudo isso graças ao simplório quinto lugar na repescagem sul-americana, que desta vez, ainda não contava com o Brasil, já classificado como país sede. Com apenas 7 vitórias, 4 empates e 5 derrotas, os uruguaios ficaram atrás do Equador no saldo de gols, e com isso não conseguiram a conquista da vaga diretamente, tendo assim que enfrentar a repescagem mundial, diante da frágil seleção da Jordânia. No entanto, o maior adversário celeste foi apenas a distância. Com um tranquilo 5 x 0, conquistaram a vaga praticamente já no primeiro jogo, em território adversário, podendo apenas empatar sem gols, no jogo da volta em casa. Mesmo com a fraca campanha, o grande destaque da seleção bi-campeã mundial conseguiu mostrar seu futebol em grande estilo. Luis Suárez, foi o artilheiro das eliminatórias, superando "apenas" o quatro vezes melhor do mundo, Lionel Messi, que marcou 10 gols, um a menos que o atacante uruguaio.
Esse ano, apesar de não ter enfrentando nenhuma seleção de alto nível, o Uruguai, não vem decepcionando, apesar de também não empolgar tanto. Das três partidas que fez, venceu duas e empatou uma. Sendo que o empate foi diante da Áustria, no país europeu, e nos outros dois, dentro de casa, já com a seleção que disputará a Copa do Mundo, venceu Irlanda do Norte e Eslovênia, por um a zero e dois a zero, respectivamente.
CONVOCAÇÃO:
Das quatro primeiras Copas do Mundo, duas taças foram para o território uruguaio. E de lá pra cá, é apenas isso que a seleção celeste conquistou em Mundiais. Com participação em apenas doze edições, o Uruguai, não se mostrou em todas elas o temido adversário que foi nos primeiros torneios. Sendo campeão da unica edição sem uma final propriamente dita, em 1950, a seleção sul-americana, chegou em apenas uma decisão, que foi em 1930, na primeira edição, dentro de casa, onde também venceu. Desde os últimos títulos, as melhores participações foram três disputas de semifinais, em 1954, 1970 e 2010, sendo que na última foi onde voltou a mostrar sua força em Copas do Mundo, sendo disparadamente, a melhor seleção da América do Sul no torneio. A maior vitória uruguaia na história do torneio aconteceu em sua "era de ouro" , em 1950, diante da Bolívia, em um sônoro 8 x 1. Enquanto a maior derrota, foi em seu período de más campanhas, em 1986, quando foi derrotada pela Dinamarca, por 6 x 1.
EXPECTATIVAS:
Provavelmente a seleção que mais se aproveitará da grande surpresa da temporada europeia, o Atlético de Madrid. São três jogadores do atual campeão espanhol, e a maioria deles, justamente onde a seleção mais precisava, a defesa. Com uma zaga de idade avançada e considerada por muitos, sem grande parte da força de quatro anos atrás, a presença de Godin, em ótima fase, pode mudar esse panorama. Se a defesa não é de tanta confiança, o mesmo não pode se dizer do ataque, que é considerado um dos melhores do mundial, se não é o melhor, contando com Luis Suárez e Edinson Cavani, dois dos maiores atacantes do mundo no momento. Esse desequilíbrio pode pesar contra os celestes, porém o diferencial da seleção pode ser o meio-campo, que mesmo não sendo dos melhores, tem muita qualidade e pode tanto auxiliar na defesa, quanto consagrar ainda mais a dupla de ataque. Sendo improvável um resultado que não seja a vitória diante da Costa Rica, o grande desafio nessa fase de grupos deverá ser superar ao menos um, entre Itália e Inglaterra, o que não chega a ser nada fora do comum, já que ambas as seleções, também não estão em seus melhores momentos. Sendo assim, não é o esperando, mas a chance de um novo maracanzo não pode ser descartada em hipótese alguma.
PALPITE:
Briga com Itália e Inglaterra por uma das vagas, porém, como aqui é um mero palpite, cai na fase de grupos.
Bom, leitores, espero que tenham apreciado a leitura e, principalmente, conhecido um pouco mais a história e as expectativas de cada equipe.
Bom, leitores, espero que tenham apreciado a leitura e, principalmente, conhecido um pouco mais a história e as expectativas de cada equipe.
Por: João Pedro Almeida - Itália e Uruguai - @joaopedroal e Marcus Vinícius - Costa Rica e Inglaterra - @_oMarcus
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